Aprenda maneiras de como se tornar um líder excelente para a sua empresa
Vivemos num mundo em rápidas transformações onde todos os setores da sociedade são afetados. As Organizações diante deste cenário, empregam recursos e esforços para atender as exigências do mercado, no que diz respeito às questões da sustentabilidade, ambiental, social, governança, humanização do ambiente de trabalho e entregar os resultados para os acionistas.
Neste ambiente cada vez mais desafiador, a liderança tem um papel fundamental para realizar um trabalho que permita à empresa atingir os seus objetivos e para isso o líder precisa desenvolver um “modelo de gestão” bem estruturado.
Antes de abordar o modelo de gestão, apresento a seguir o que entendo por Liderança. Existem muitas definições para o conceito do que é liderança. Segundo James C. Hunter famoso autor do livro “O Monge Executivo”, Liderança é “a habilidade de influenciar pessoas para trabalhar entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter”. Mediante os meus estudos utilizo a definição que liderar é a “arte de mobilizar pessoas para atingir os objetivos estabelecidos de forma ética e sustentável”
Além de mobilizar as pessoas, um líder precisa desenvolver uma sistemática de trabalho para ter sucesso. Ao longo da minha carreira profissional adotei um modelo de gestão baseado em três pilares:
– Autogestão (Estrutura do Trabalho), Gestão da Equipe (Satisfação dos Colaboradores) e Gestão do Negócio (Performance e Resultados).
Um dos erros mais comuns que um líder pode cometer é esquecer que ele deve ter um pilar que sustenta as principais atividades do seu trabalho. Se faz necessário, quando se está líder, criar uma estrutura metodológica para gerir não só o trabalho em geral, mas também o seu próprio trabalho. Denomino esse pilar como Autogestão. A falta da autogestão deixa o líder sem consistência em seu trabalho e muito suscetível aos problemas do dia-a-dia. A cada vez que o líder deixa de realizar o seu trabalho para solucionar um problema que não está de acordo com sua prioridade do momento, ele deixa de atuar como um líder e acaba agindo como um bombeiro, ou seja, vive apagando incêndios.
O segundo pilar da gestão são os seus funcionários, ou melhor colaboradores, pois através deles os trabalhos são executados e os resultados são atingidos. Por isso, conhecê-los e criar um relacionamento de confiança será fundamental para o seu sucesso. Destaco que o objetivo deste pilar é a gestão para o desenvolvimento da Equipe.
O terceiro pilar é a Gestão do Negócio. Neste pilar se encontram todas as ações que constituem e melhoram cada uma das etapas do negócio em que se trabalha. Gosto de pensar que este pilar se desenvolve com o apoio de três componentes: Clientes, Processos e Tecnologia.
O mundo competitivo obrigou as organizações a se tornarem centradas nos clientes e, por esse motivo, você enquanto líder precisa conhecer as necessidades dos seus clientes externos (aqueles que compram os produtos ou serviços que a empresa vende), bem como conhecer as necessidades dos internos (os que recebem os serviços da área que você trabalha). O objetivo deste componente é atender as reais necessidades, conforme as demandas.
As engrenagens de uma organização são os Processos – me refiro a todo conjunto de ações dentro do âmbito organizacional que visam atender um determinado objetivo. Todo processo consiste em três etapas: Entrada, Processamento e Saída. Para cada ação precisa existir uma transformação. Conhecer os processos chave e torná-los enxutos é fundamental para uma boa gestão.
Precisamos também investir em tecnologia para melhorar o desempenho da organização. Reduzir custos, melhorar a produtividade, tornar os processos mais ágeis, melhorar a qualidade, melhorar a interação com os clientes – que são possíveis com investimentos em tecnologia e permitem que as organizações sejam mais competitivas.
Concluindo, acredito que para ter sucesso, o Líder precisa utilizar um robusto modelo de gestão que atenda as necessidades dos vários stakeholders envolvidos no negócio em que atua.
Fonte: Jornal Contábil
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