Confira algumas das previsões do Bitcoin para ainda este ano e acompanhe o valor da criptomoeda
Depois de um longo período de altas consecutivas, o Bitcoin apresentou nesta segunda (30) uma breve queda abaixo dos US$ 8 mil (cerca de R$ 30 mil). Apesar da queda recente nos preços, o Bitcoin apresenta uma recente recuperação. A moeda, que está voltando para o patamar de US$ 8 mil, é estimada em uma nova onda de otimismo no mercado. Segundo alguns analistas, o criptoativo pode superar os US$ 100 mil ainda este ano.
Previsões do Bitcoin
Para a InfoMoney, Fausto Botelho, analista técnico e sócio fundador da Enfoque Informações Financeiras, afirmou que o movimento recente permitiu traçar uma reta suporte para o Bitcoin, passando em três momentos: o início das negociações em 2010, o fundo de 2017 e o atual fundo, que foi respeitado pelo mercado. Para ele, o ativo agora está entrando na “onda 5” com o objetivo nos US$ 100 mil, que pode acontecer já em outubro.
Já Mark Yusko, fundador e CEO da Morgan Creek Capital Manager, empresa gestora de investimentos de propriedade privada, afirmou em sua conta do Twitter que o Bitcoin baterá outro recorde de preço ainda este ano. O empresário acredita que a moeda virtual chegará a um valor mais baixo, de US$ 25 mil.
“A previsão que fiz em abril está inalterada. O efeito de rede do Bitcoin é poderoso, e o mais importante no momento é comprar e guardar. As flutuações diárias são apenas barulho”, disse Yusko.
#Bitcoin is #JustGettingWarmedUp
$25,000 end of 2018
$75,000 end of 2020
$200,000 end of 2022
$500,000 end of 2024 https://t.co/3ZarEFIRxH— Mark W. Yusko (@MarkYusko) 21 de abril de 2018
Na ocasião da declaração, a previsão de Yusko foi bem repercutida. Ele previu que a maior das criptomoedas chegaria a US$ 25 mil em 2018, US$ 75 mil até 2020, US$ 200 mil em 2022 e US$ 500 mil até o final de 2024.
No entanto, sua primeira observação em relação ao preço do Bitcoin a longo prazo, foi em outubro do ano passado. Na época, ele previu que a criptomoeda alcançaria US$ 1 milhão em uma década.
Desconfiança de investidores no Bitcoin
Embora as altas e baixas de criptomoedas normalmente se devam à própria volatidade, típica do formato, a recente queda tem um fator ainda mais influente: a desconfiança de investidores. Essa desconfiança se dá muito mais em relação às gigantes da tecnologia do que propriamente com as moedas virtuais.
Segundo a agência Reuters, o índice de investimentos em empresas de tecnologia .SPLRCT registrou baixa de 1,79 ponto percentual na última semana. A queda é justificada por analistas como uma reação do mercado ao desempenho abaixo do esperado das empresas que compõe o chamado “FAANG”. São elas: Facebook, Amazon, Netflix e a empresa-mãe da Google, a Alphabet. Mesmo com resultados financeiros bons, o Twitter e a Intel também ficaram abaixo das expectativas de muitos investidores do setor.
A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos endossou uma decisão anterior. Esta, de não permitir o comércio de um fundo negociado em bolsa com controle de Bitcoins proposto por alguns investidores. Seja por isso ou não, uma pesquisa realizada pela Wells Fargo mostrou que os investidores americanos não andam muito interessados nas moedas digitais ultimamente. Apenas 2% possuem e só 1% pretender comprar em um futuro próximo.
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