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Seguro empresarial: com o aumento da abertura de negócios, medida visa manter integridade financeira

Seguro empresarial evita qualquer situação que possa colocar em risco a continuidade do negócio.

No Brasil, foi registrada a abertura de 3.838.063 novas empresas em 2022, um aumento de 14,1% em comparação com 2020.

Os dados levantados foram do Mapa de Empresas, elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Para aumentar as chances de sucesso do negócio, é necessário adotar algumas medidas para proteger o patrimônio. Uma delas é a contratação de um seguro empresarial.

Por meio do seguro empresarial é possível manter a integridade financeira de uma empresa e, caso ocorra algum evento que possa colocar em risco a continuidade do negócio, o seguro pode ser acionado.

Entre as suas cobertura, elas protege contra:

  • Incêndio;
  • Queda de raio;
  • Explosão;
  • Fumaça;
  • Queda de aeronave;
  • Roubo de bens e valores;
  • Danos elétricos;
  • Vendaval;
  • Perda ou pagamento de aluguel, responsabilidade civil, operações, lucro bruto e despesas fixas.

“Empresas recém-inauguradas devem reduzir perdas financeiras o máximo possível, e o seguro empresarial é uma boa ferramenta para isso. A criação de produtos com coberturas ainda mais personalizáveis, de acordo com a necessidade de cada negócio, possibilita um custo mais aderente ao orçamento do cliente” afirma a superintendente de Ramos Elementares da Bradesco Seguros, Raquel Cerqueira.

Ainda de acordo com o Mapa de Empresas, o microempreendedor individual (MEI) é responsável por 57,6% dos negócios ativos no País, além de representar 74,7% das empresas abertas no último quadrimestre de 2022.

Para o diretor de Seguros Patrimoniais da Tokio Marine, Sidney Cezarino, a conscientização é fundamental para que esses empresários contratem o seguro empresarial, independente do tamanho do negócio.

“Infelizmente, por questões culturais e até mesmo financeiras, os empresários brasileiros investem pouco em prevenção e gerenciamento de riscos, e ainda contratam poucas apólices”.

O diretor executivo de Automóvel, Massificados e Vida da Allianz Seguros, David Beatham, acredita que para que essa proteção seja mais conhecida, o mercado de seguros deve desmistificar a ideia de que o seguro é somente uma despesa, mas sim um investimento no patrimônio da empresa.

“É importante que o setor invista na capacitação do corretor e no trabalho constante deste profissional, para aumentar a cultura não só de comercialização e aquisição deste produto, mas pelo correto entendimento dos empresários no que diz respeito a essa solução”.

Para a superintendente de Seguros Gerais Massificados da Mapfre, Andrea Nogueira, os corretores também podem aproveitar a venda do seguro empresarial para identificar outros gaps de proteção que as empresas possam ter, como a contratação de um seguro de vida ou seguro de frota para os carros da companhia, por exemplo.

“De modo geral, o aumento do empreendedorismo na sociedade brasileira proporciona aos corretores um extenso campo de atuação, podendo ofertar uma gama variada de seguros para as diferentes necessidades desses novos empreendedores”.

Fonte: Contábeis

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