Conheça uma lista de empresas de economia compartilhada que estão revolucionando o mercado brasileiro com suas propostas sustentáveis.
Diversas empresas tradicionais foram abaladas nos últimos anos por conta de um novo modelo que está surgindo. A Economia Compartilhada chegou para ficar, e o mundo dos negócios está se adaptando para conseguir sobreviver a essas iniciativas.
Ao redor do mundo, organizações que adotaram a Economia Compartilhada já se tornaram muito populares, como a Netflix, Airbnb e Uber. O sucesso não é à toa, elas entenderam que estamos na era do compartilhamento, experiência e tecnologia.
Aqui no Brasil também temos grandes exemplos e referências de empresas de economia compartilhada que estão movimentando o mercado. Confira abaixo algumas das principais para conhecer e talvez até mesmo se inspirar.
O que é Economia Compartilhada?
A economia compartilhada é um movimento que está indo contra a ideia de consumo desenfreado. Como o próprio nome diz, a proposta é compartilhar produtos e serviços, sem focar tanto no lucro em si.
É uma nova maneira de comercializar e consumir, onde o consumidor não adquire a posse dos bens, mas sim o seu acesso. A tendência chegou com o objetivo de economizar, aproveitar a conexão em massa e frear o uso de recursos naturais.
No Brasil, esse modelo de consumo colaborativo já é contemplado por quase 80% da população. Pesquisa realizada pela SPC Brasil e CNDL em todas as capitais do Brasil revelou que, para 79% dos entrevistados, o compartilhamento de bens torna a vida mais fácil e funcional. Além disso, 68% se imaginam participando do consumo colaborativo nos próximos dois anos.
Conheça abaixo 10 empresas que estão revolucionando o mercado brasileiro com o modelo de economia compartilhada:
Empresas brasileiras de economia compartilhada:
1. Abertura Simples
A plataforma Abertura Simples faz a conexão entre contadores de mais de 300 cidades de todo Brasil e empreendedores que desejam iniciar suas empresas.
Para isso, disponibiliza um marketplace de escritórios de contabilidade para que o empreendedor possa encontrar o contador mais próximo.
Basta informar o tipo de empresa que pretende começar, enviar os documentos pela internet ou pelos correios, e o contador cuidará dos procedimentos para que o empreendedor tenha um CNPJ em mãos sem precisar sair de casa.
2. DogHero
Para os amantes de animais, a DogHero é uma verdadeira super heroína! Essa plataforma faz a conexão entre cuidadores e donos de bichinhos que não querem deixar seus pets sozinhos em casa.
Quando a pessoa vai viajar, mas não quer deixar o seu animal só e também não quer largá-lo em um hotel, ela pode deixar na casa de um dos cuidadores.
Todos eles são devidamente qualificados e classificados por meio de um sistema de pontuação.
3. Turbi
Com a proposta de oferecer aluguel de carros, a Turbi trabalha com diversos veículos, com a proposta de “praticidade de um carro sem ter que comprar um”.
Os valores variam de R$ 10 a R$ 35 a hora, dependendo do modelo. A empresa recebeu um investimento de R$ 4 milhões em 2019, sendo metade de um fundo de investimento.
Os empresários da Turbi afirmam ainda pretende estudar a parceria com mais duas montadoras.
4. Yellow
Uma das empresas brasileiras de economia compartilhada que vale conhecer é a Yellow. Fundada em 2018 pelos donos da 99Táxis, a startup disponibilizou mais de 20 mil bicicletas pelas ruas da cidade de São Paulo e agora está expandindo seu mercado para outras 13 capitais do país.
Hoje, a empresa já disponibiliza o aluguel até mesmo de patinetes, scooters e bicicletas elétrica.
A maior vantagem do serviço é que quando o usuário termina sua viagem, não precisa deixar a bicicleta em um estacionamento. Basta apenas travar o cadeado e deixá-la pronta para o próximo usuário.
Todo esse processo, de aluguel a término da viagem, são cadastrados e monitorados pelo aplicativo.
5. Enjoei
Já o Enjoei é um marketplace que faz a ponte entre pessoas que querem desapegar de algum item e pessoas que querem adquirir esse produto.
Existem diversas opções para quem quer vender ou comprar, sem nem precisar sair de casa. Desde roupas, acessórios, eletrodomésticos, móveis, celulares e muito mais.
Os usuários são avaliados uns pelos outros, para assim adquirir mais confiança nos serviços e transações.
Continue lendo as empresas de economia compartilhada do Brasil
6. MoObie
A mobilidade urbana está sendo revolucionada com a MoObie. A empresa promove o compartilhamento de carros entre proprietários e locadores para cidades mais sustentáveis.
A plataforma disponibiliza veículos pelo aplicativo próprio por valores mais baixos que as locadoras convencionais e de forma desburocratizada.
Para quem aluga, basta fazer o cadastro, escolher o carro e acompanhar o pedido em tempo real. Para quem disponibiliza o veículo para aluguel, a MoObie oferece topo o suporte de anúncio e financeiro.
7. Tem Açúcar?
Sabe aquele “papo de vó” de bater na porta do vizinho para pedir emprestada uma xícara de açúcar? A nova geração talvez não tenha vivenciado isso, mas é justamente com essa proposta que nasceu o Tem Açucar?.
O aplicativo facilita o empréstimo de objetos entre vizinhos, proporcionando mais economia e uma boa relação entre os moradores próximos. Assim, estimula a gentileza e colaboração entre a comunidade.
A proposta da empresa é estimular o consumo consciente e sustentável de itens que, muitas vezes, precisamos apenas quando a necessidade surge. Com o Tem Açucar, você não precisa mais comprar uma furadeira, você pode pegar emprestado com o seu vizinho e também emprestar aquela barraca de acampamento que só usou uma vez.
8. Rentbrella
Já pensou em pegar um guarda-chuva emprestado em um dia chuvoso e devolver em outro ponto assim que chegar no local? Isso já é possível com a Rentbrella, a primeira empresa de compartilhamento de guarda-chuvas da America Latina.
Se você mora em São Paulo, já é possível aproveitar a novidade por apenas 1 real por hora. O usuário libera o guarda-chuva pelo aplicativo e pode pegá-lo em um ponto de retirada. Quando não precisar mais, pode devolver em outro ponto, geralmente localizados em estações de ônibus, metrô e prédios comerciais de São Paulo.
Hoje, a startup tem mais de 50 estações de aluguel, principalmente pela Berrini, Faria Lima ou Paulista. A startup dá ainda a possibilidade de comprar o guarda-chuva por R$ 34.
9. Blimo
Uma verdadeira “Netflix” de roupas, a Blimo funciona como um armário compartilhado, ou como a própria plataforma afirma, uma biblioteca de moda.
Por meio de uma assinatura mensal, você pode usar todas as peças do acervo. Como um closet fora de casa: você escolhe um look, usa e depois troca por outro. Os valores da assinatura variam entre 100 e 190 reais, dependendo da quantidade de looks e peças que você desejar receber.
A empresa presta o serviço em São Paulo e, recentemente, abriu sua primeira franquia na Baixada Santista.
10. Happymoment
A felicidade está a um clique. O Happymoment é um aplicativo de compartilhamento de experiências, momentos e lugares. Ele une pessoas que buscam conhecer lugares novos e a impressão dos usuários que já visitaram esses locais.
Seja um restaurante, um bar, uma cidade ou qualquer outro lugar por aí, o aplicativo serve como um “guia local de lugares felizes“, como define Ana Julia Ghirello, uma das fundadoras.
Os sócios afirmam que, por enquanto, o foco do Happymoment é aumentar sua base de usuários. No futuro, a proposta é criar conteúdos editoriais sobe as cidades e definir estratégias de monetização.
O futuro, ou talvez o presente, do mundo dos negócios está na Economia Compartilhada. Você já conhecia essas empresas? Lembra de alguma que vale a pena entrar nessa lista? Comente abaixo e participe desse novo mundo empreendedor.
No comment yet, add your voice below!