Em celebração ao dia do empreendedor comemorado no dia 05/10, preparamos neste post uma análise do cenário do empreendedorismo no Brasil para te auxiliar na decisão de abrir ou não a sua própria empresa:
O Brasil está superando a maior crise política e econômica de sua história. Os altos índices de desemprego fizeram com que muitas pessoas que precisavam de um trabalho decidissem abrir o próprio negócio, configurando o chamado empreendedorismo por necessidade. Mas, apesar do seu número expressivo, essas pessoas não são a maioria. É o que aponta o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que quantifica o empreendedorismo em mais de cinquenta países e, no Brasil, atua em parceria com o Sebrae, mostra que em âmbito mundial, 74% dos empreendedores abriram o próprio negócio porque tiveram a visão de uma oportunidade.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL: ANÁLISE DO CENÁRIO ATUAL.
Qual o cenário do empreendedorismo no Brasil?
O empreendedorismo sempre foi e sempre será o impulsionador da economia em todo mundo. No relatório da GEM de 2016 foi identificado que o Brasil se destacava na categoria intermediária de países cujos negócios são impulsionados pela eficiência, na qual também se destacavam os avanços ligados à industrialização e ao ganho de escala em negócios.
Segundo o relatório executivo 2017 de empreendedorismo no Brasil indica a taxa total de empresários foi de 36,4%, o que significa que de cada 100 brasileiros e brasileiras com idades entre 18 a 64 anos, 36 deles estavam conduzindo alguma atividade empreendedora, quer seja na criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio, ou na manutenção de um negócio já estabelecido. Em números absolutos, isso quer dizer que é de quase 50 milhões o contingente de brasileiros que já empreendem ou já realizaram em 2017, alguma ação visando a criação de um empreendimento no futuro.
Quantas empresas foram abertas no Brasil em 2017?
O ano de 2017 foi marcado por um grande crescimento do empreendedorismo no Brasil. Para se ter uma ideia, no primeiro trimestre do ano foram criadas no país 581.242 novas empresas, maior número para o período desde 2010, começo da série histórica do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. O número é 12,6% superior ao registrado no mesmo período de 2016, quando ocorreram 516.201 aberturas.
Das 2.202.662 novas empresas instaladas no país em 2017, 78,7% são MEIs. Os números retirados também do Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas mostram que em 2017 surgiram no país 1.733.061 microempreendedores individuais, sendo 11,9% superior ao registrado em 2016, quando 1.548.950 novas empresas desse segmento nasceram frente a um total de 1.976.534 novas organizações.
As Sociedades Limitadas registraram a criação de 181.10, unidades e as Empresas Individuais subiu 17,58% com um total de 158.163 novos negócios. O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve alta de 11,3%, com 130.295 novos empreendimentos.
Setores de atuação
Os setores que mais se destacaram no empreendedorismo no Brasil em 2017 foram o de serviço, o mais procurado por novos empreendedores com 135.681. Desse número, 49% focam suas atividades no consumidor final. Em seguida, 57.908 empresas comerciais e, no setor industrial, foram abertas 16.625 empresas neste mesmo período.
Nos últimos sete anos houve um crescimento constante a participação das empresas de serviços, passando de 53,6% em março de 2010 para 64,4% em março de 2017. A participação do setor comercial de empresas que surgiram no país tem recuado para 27,5%, enquanto a participação das novas empresas industriais se mantém estável.
Startups Brasileiras
Não se sabe ao certo quantas startups existem no Brasil, mas, sabe-se que esse é um modelo de negócio que tem ganhado mais visibilidade. O StartSe, maior banco de dados de startups do país registra 9 mil empresas cadastradas, mas há indícios que esse número pode ser bem maior.
Geração de empregos
O empreendedorismo no Brasil é responsável por gerar expressiva ocupação e renda para empregados e/ou familiares. Analisando os dados fornecidos pelo Sebrae, é possível concluir que os empreendedores inicias, em 2017, empregam formal ou informalmente mais de 8 milhões de pessoas. Já os empreendedores estabelecidos, empregaram aproximadamente 11 milhões.
Empreendedorismo nas Universidades
A pesquisa Empreendedorismo nas Universidades Brasileiras 2016 parte do principio de que o ensino da arte de empreender nas universidades pode exercer importante papel no processo de inovação e o desenvolvimento econômico dos países. Sendo a 4ª edição da pesquisa, tal documentou levantou que 6% dos universitários entrevistados já são empreendedores e outros 21% pretendem empreender no futuro. A ideia desses futuros empresários gira em torno de negócios pequenos e médios.
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, de cada dez empresas que abrem no Brasil, seis fecham antes de completar cinco anos. A falta de capacitação dos empreendedores, de conhecimento da área de atuação e as dificuldades em lidar com questões financeiras são só alguns dos motivos que atrapalham os planos de muitas pessoas.
Agora imagine se o empreendedorismo fosse ensinado nas escolas e nas faculdades, da teoria à prática. Para ter uma sociedade empreendedora, é preciso, primeiramente, elevar o nível da educação, mas isso não tem a ver com ensinar a ser dono de empresas.
Vários programas estão buscando incentivar o empreendedorismo no Brasil e, principalmente, o empreendedorismo jovem. Aqui no blog já trouxemos várias matérias onde mostram algumas empresas que estão se prontificando em oferecer cursos, palestras, workshops e até mesmo financiamento para aqueles que sonham em ter o seu próprio negócio.
Existem fatores limitantes?
Os especialistas ouvidos na pesquisa GEM 2017, ao avaliarem as condições limitantes para abrir e manter uma empresa indicam, na sua maioria, que fatores relacionados a politicas governamentais e programas necessitam de mais iniciativas para a melhoria do ambiente empreendedor. As áreas tributárias e as burocráticas também são identificadas como as mais limitantes e que poderiam sim, ser melhoradas futuramente. Por fim, destacam outros aspectos que se destaca é o apoio financeiro, 45% dos especialistas percebem que as dificuldades associadas à disponibilização e acesso a recursos financeiro para o fomento das atividades empreendedoras ainda se constituem como fatores importantes a serem melhorados.
Conclusão
Agora, com tantos dados e números, você deve estar se perguntando: devo ou não devo empreender no Brasil?
A resposta dessa pergunta é SIM. Ter flexibilidade, motivação, independência financeira, satisfação e principalmente, paixão por aquilo que faz, não tem preço. O cenário do empreendedorismo no Brasil tem sim, algumas dificuldades, mas, em contrapartida, apresenta ótimos resultados para aqueles empreendedores que buscam sempre muito conhecimento para gerirem seu próprio negócio. Seja por necessidade ou por oportunidade, empreender é o caminho para transformar a sua vida.
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