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Entenda a diferença entre o 5G que já funciona no Brasil e o que está sendo leiloado agora

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu início na quinta-feira (4) ao leilão do 5G, a internet de quinta geração. Claro, Vivo e TIM já arremataram os três lotes na faixa de 3,5 GHz (gigahertz ), considerada a principal do leilão, e a abertura dos lances continua nesta sexta (5).

Apesar disso, operadoras de telefonia já fazem propagandas sobre disponibilidade do 5G em algumas cidades e aparelhos compatíveis exibem o ícone dessa rede. Entenda abaixo como isso é possível:

5G DSS

A conexão disponível em algumas cidades brasileiras ainda não é considerada o 5G “puro”. Na verdade, se trata do 5G DSS (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, da sigla em inglês), que funciona como transição entre a quarta e a quinta geração da rede.

Ela herda o nome do 5G porque é baseada em um protocolo de comunicação definido pelo consórcio 3GPP, que reúne empresas responsáveis pela padronização global das tecnologias móveis.

Justamente por isso, aparelhos compatíveis com a rede indicam que há conexão com a novidade.

Na prática, essa rede usa as mesmas frequências do 4G com uma velocidade maior, mas não chega a entregar o potencial máximo do 5G, que só será atingido com a instalação de uma nova infraestrutura que entregará o 5G SA (standalone, ou autossuficiente, na tradução para o português).

As frequências são como “rodovias” por onde os sinais caminham. O 5G DSS divide a mesma “rodovia” do 4G. Agora, a Anatel está leiloando as frequências para o 5G SA.

Mais velocidade

A promessa das operadoras que oferecem o serviço 5G DSS no Brasil é de downloads que podem chegar a 500 Mbps (megabits por segundo).

No uso do dia a dia, os valores são menores, mas superam a média da velocidade do 4G, que é de 17,1 Mbps, de acordo com um relatório da consultoria Opensignal de maio de 2021.

A disponibilidade dessa tecnologia ainda é limitada: somente alguns bairros de poucas cidades possuem essa conexão.

Apesar de o 5G DSS não entregar toda a capacidade da quinta geração de redes móveis, ele é importante, principalmente enquanto a nova infraestrutura ainda é instalada. Quando um local não tiver uma cobertura ampla da conexão, o 5G DSS ajudará na continuidade.

5G ‘puro’

A instalação da rede 5G SA, que acontecerá após o leilão das frequências pela Anatel, vai trazer as principais características da nova geração de internet móvel. Entre elas está a baixa latência – um tempo mínimo de resposta entre um aparelho e os servidores de internet.

A latência é a responsável pelo atraso que acontece em ligações em vídeo, quando é preciso esperar uns segundos até que a pessoa do outro lado veja e ouça o que falamos.

O 5G SA promete um tempo de resposta quase que instantâneo, que permitirá o avanço de tecnologias como os carros autônomos e a telemedicina. Cirurgias feitas remotamente, por exemplo, serão mais confiáveis quando a rede oferecer um tempo de resposta mínimo.

Ainda existem poucas redes 5G SA ao redor do mundo e mesmo as regiões que contam com essa opção utilizam a tecnologia DSS para dar apoio à infraestrutura inicial da nova rede, segundo a consultoria Opensignal.

Fonte: G1

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