Confira as tendências e previsões econômicas do próximo ano para conseguir montar sua estratégia financeira para 2018!
O ano de 2017 está chegando ao fim, e agora é hora de pensar na sua estratégia financeira para 2018. É necessário ter um olhar micro, para concentrar-se no produto, nas necessidades e condições do cliente e da melhor relação entre ambos.
Mas devemos também ter um olhar macro, mais amplo. Esse, serve para entender se devemos abrir uma nova filial, aumentar a quantidade produzida ou contratar mais funcionários.
Para isso, recorremos às previsões de cenário macroeconômico, que nos mostram aquilo que provavelmente vai acontecer. Esse cenário vai influenciar o comportamento e a tomada de decisão dos clientes, e uma mudança nessa variável influenciará aquilo que deverá ser ofertado e de qual forma.
Estratégia financeira para 2018:
Como foi 2017
O ano se encerrará com mais de 13 milhões de desempregados, e esse alto desemprego também reduz os salários. Assim, a massa salarial, que é a multiplicação das pessoas ocupadas pela sua renda, acabou caindo.
Segundo o Banco Central, o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer apenas 0,73%. Em 2015 e 2016 houveram duas enormes quedas sucessivas, de 3,8% e 3,6%, respectivamente.
Já como fator positivo, a baixa demanda manteve também uma baixa inflação (IPCA), que deve fechar o ano em 3,06%. Essa é uma taxa meta de juros Selic a 7%, o que reflete em juros reais de 3,82%, e dólar valendo R$ 3,20.
O relatório prevê para 2018 um crescimento do PIB de 2,58% e uma inflação de 4,02%. Além disso, espera-se com taxa meta de juros Selic a 7%, o que reflete em juros reais, historicamente muito baixos, de 2,86%, e dólar valendo R$ 3,30.
Como será 2018
O primeiro a se mencionar é que 2018 reserva uma Copa do Mundo começando em junho, com duração de um mês. Esse evento refletirá em aumento de vendas de alguns produtos como cervejas e petiscos. Porém, em detrimento da diminuição de tantos outros. Além disso, a corrida eleitoral presidencial, que tomará impulso após a Copa, carregará um forte sentimento de indefinições futuras.
Dificilmente a taxa de desemprego diminuirá rapidamente, assim como não deverá haver um aumento significativo dos salários e da massa salarial. Ou seja, a demanda continuará reprimida, porém há indicativos de que o cenário não irá mais piorar.
Assim, aqueles que não perderam emprego terão maior motivação para o consumo, mas sem exagero. Preço baixo continuará mandatório. Assim, consumidores provavelmente aceitarão comprar produtos de marca e qualidade inferiores.
Vale lembrar que baixos juros meta Selic não significam necessariamente baixos juros para consumo da pessoa física, que rondam os 400% ao ano no cartão de crédito ou cheque especial. Assim compras à vista ainda são mandatórios para o consumidor racional e consciente, aquele que suporta esperar pelo consumo de um item não urgente.
Está antenado nas previsões para o próximo ano? Está se planejando para montar sua estratégia financeira para 2018? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.
Fonte: Uol
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