O ministro da indústria, comércio exterior e serviços, Marcos Jorge, disse que o novo contexto da Indústria 4.0 vai abrir espaço para que os profissionais capacitados tenham melhor remuneração.
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A Revolução Industrial transformou a vida das pessoas. Agora, qualquer um tem acesso à grande variedade de produtos, novas formas de geração e distribuição de energia, meios de transporte mais eficientes. Houve também uma migração massiva passa as cidades. Recentemente, a internet englobou o planeta e revolucionou o acesso à informação e a forma de relacionamento entre as pessoas e por isso, vivemos atualmente uma revolução tecnológica que promete transformar novamente a maneira como o mundo funciona, proporcionando crescimento econômico, gerando empregos mais qualificados e propiciando elevação dos padrões de vida.
O ministro especificou situações em que as transformações digitais já afetam nas relações de trabalho, dando como exemplo o cenário do call center espalhados pelo mundo, onde você não tem mais a presença do atendente e por trás, existem diversos profissionais para fazer a programação do software. A Universidade Federal do Amazonas inicia, neste mês, cursos de mestrado e doutorado sobre a Indústria 4.0, em parceria com a Universidade de Lisboa, em busca de atender as necessidades futuras de qualificação profissional.
O que é Industria 4.0?
A Industria 4.0, também chamada de quarta revolução industrial, agrega tecnologias para automação e troca de dados para a integração à organização das empresas. Fazem parte do conceito a computação em nuvem, digitalização, inteligência artificial, manufatura aditiva, realidade aumentada, robótica, entre outros.
O conceito de Industria 4.0 surgiu em 2011 e a iniciativa, fortemente patrocinada e incentivada pelo governo alemão em associação com empresas de tecnologia, universidades e centros de pesquisas do país, propuseram uma importante mudança de paradigma em relação à maneira como as fábricas operam nos dias de hoje. Pensando no futuro, ocorre uma completa descentralização do controle dos processos produtivos e uma proliferação de dispositivos inteligentes interconectados, ao longo de toda uma cadeia de produção e logística.
Tornar a Industria 4.0 uma realidade implicará a adoção gradual de um conjunto de tecnologias emergentes de TI e automação industrial, na formação de um sistema de produção físico-cibernético, com intensa digitalização de informações e comunicação direta entre sistemas, máquinas, produtos e pessoas.
No país, o consenso entre os especialistas é de que a indústria nacional ainda está em grande parte na transição do que seria a Industria 2.0 para a 3.0. Mas, por outro lado, não demoraremos para chegar na Industria 4.0, já que podemos queimar algumas etapas.
Para isso, é preciso criar um cenário no qual as tecnologias de informação e de automação, e não a mão de obra de baixo custo, é que vão geras as vantagens competitivas para as nações com setor de manufatura relevante. A conjuntura brasileira atual, marcada por uma severa crise econômica e política, torna esse desafio ainda mais difícil para o país.
Para tanto, o governo terá que aplicar políticas estratégicas e inteligentes, juntamente com incentivos e fomentos para que isso aconteça. Os empreendedores e gestores da indústria, por sua vez, terão que ter uma visão, arrojo e postura proativa. As instituições acadêmicas e de pesquisa precisarão concentrar seus esforços na formação de profissionais e com desenvolvimento tecnológico. A indústria 4.0 criou enormes oportunidades para empreendedores que atuam na área de tecnologia. É imprescindível que o Brasil acompanhe a todas essas mudanças para que o impacto desses processos não seja devastador.
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Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios
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