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Mais flexibilidade e equilíbrio: como CEOs têm lidado com a crise de saúde mental em suas empresas

Líderes de Aché, AeC, B3, Rhodia, Sabin, Schneider e Stefanini contam também quais são suas estratégias para cuidar da própria saúde mental

Uma perda anual de 12 bilhões de dias de trabalho, a um custo de quase US$ 1 trilhão à economia global. Essa estimativa mais recente da Organização Mundial da Saúde para medir o impacto que problemas relacionados à saúde mental têm gerado no mundo do trabalho. Diante do que a OMS classifica como uma “crise global” de saúde mental, as lideranças empresariais se veem diante do desafio de, cada vez mais, lidar com o tema de forma estratégica para os negócios.

Para além de ações pontuais com as áreas de pessoas e RH, novos benefícios de saúde, modelos de trabalho flexíveis e até consultoria externa voltada ao assunto são algumas das soluções que os CEOs de empresas premiadas na pesquisa Época NEGÓCIOS 360º têm adotado para endereçar o problema. Para essas lideranças, o segundo desafio é o de eles próprios encontrarem formas de manter o equilíbrio diante dos desafios do nosso tempo.

No Grupo Sabin, campeão no setor de saúde, a presidente Lídia Abdalla conta que os programas de saúde aos funcionários são ampliados para abacar também aos seus familiares. Para a executiva, as ações que olham de forma integral aos funcionários são estratégicas também para o desempenho da companhia. “Porque a gente entende que, quando você cuida da família, o nosso colaborador fica muito mais motivado, engajado, comprometido”.

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Aproveitar a dinâmica do trabalho híbrido, mais consolidada durante os últimos anos, também é parte também da estratégia das empresas para levar mais satisfação à rotina dos funcionários. “Acho que o grande segredo é aproveitar essas possibilidades que, hoje, o trabalho remoto proporciona”, diz Raphael Duailibi, CEO da AeC, vencedora do 360º no setor de serviços. “É um desafio, mas eu acho que temos que buscar potencializar o que veio para melhor desse período.”

Um autodeclarado “workaholic”, o fundador e CEO global da multinacional brasileira Stefanini, Marco Stefanini, conta que o novo formato de trabalho, menos dependente dos escritórios, tem sido para ele próprio uma forma de encontrar mais equilíbrio entre vida pessoal e trabalho. “Eu adoro viajar, então tenho trabalhado em vários lugares diferentes. Não tenho mais nem sala no escritório, não existe mais. Hoje me considero mais livre”, diz. A companhia teve o melhor desempenho no 360º de 2022 dentro do setor de serviços de tecnologia e software.

Comunicação aberta, consultoria externa e mais pausas
Marcos Matias, CEO da Schneider Electric Brasil, destaca também que a emergência do tema de saúde mental nas empresas fez as próprias lideranças repensarem a forma como se comunicam e dialogam. “É importante saber olhar para as pessoas, ser mais humano”, diz. “Ter a possibilidade, antes de começar uma reunião, de falar como você está e também abrir a porta e perguntar como o outro está, como ele se sente.”

Pessoalmente, Matias conta que, assim Finkelsztain, sua estratégia pessoal para cuidar da saúde mental é manter uma rotina de disciplina, sem deixar que o trabalho domine o dia a dia. “Eu tenho meu horário para fazer exercício, para jogar tênis, para estar com a minha família. Isso ajuda muito na saúde mental.”

Na farmacêutica Aché, para que o cuidado com a saúde mental fosse transversal a todas as áreas, o caminho foi buscar uma consultoria externa, com foco na prevenção e cuidado. “Esse é um tema que tem ganhado muita importância para as empresas, principalmente depois do período de pandemia”, diz Vânia Nogueira, presidente da companhia, que recebeu a premiação do 360º pelo melhor desempenho entre empresas da indústria farmacêutica e de cosméticos.

Na Rhodia, Empresa do Ano e grande vencedora na pesquisa Época NEGÓCIOS 360º de 2022, o período da pandemia foi um impulsionador para que a empresa adotasse mais ações voltadas para a saúde mental no trabalho. “Nós criamos uma linha aberta para todos os funcionários de uma forma bastante confidencial, para que eles pudessem fazer consultas online ou presenciais com profissionais da saúde”, lembra a CEO Daniela Manique.

Além de adotar o trabalho híbrido para as equipes administrativas, a empresa do setor químico também passou a oferecer mais benefícios de bem-estar aos funcionários que vão ao escritório. O objetivo, segundo Daniela, é incentivar que as equipes possam fazer pausas no trabalho ao longo do dia, com atividades como massagem e ginástica laboral, que são oferecidas durante o expediente.

Fonte: Época

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