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O que é empreendedorismo feminino? Empresárias explicam

Empresas criadas e geridas por mulheres têm ganhado espaço no Brasil. Entenda o que significa o termo.

Quase metade dos pequenos negócios no Brasil são hoje liderados por mulheres, segundo dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME). Esse é o retrato do empreendedorismo feminino no país, com empresas criadas ou idealizadas por mulheres.

“As mulheres são empurradas para o empreendedorismo principalmente por falta de oportunidades no mercado formal e porque os ambientes de trabalho ainda são hostis para elas. Elas empreendem mais por necessidade do que por oportunidade”, afirma Ana Fontes, idealizadora do IRME, maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino no Brasil.

Segundo Ana Fontes, o impacto dos negócios é fundamental para essas mulheres, para a família delas e para a sociedade.

Ela cita dados importantes:

Mais de 40% das empreendedoras sustentam suas famílias com o dinheiro do negócio;
Quando contratam, essas mulheres priorizam outras mulheres;
Quando os negócios dão certo, mulheres investem em melhorar a educação dos filhos, o bem-estar da família e o entorno onde vivem.
“Por isso dizemos que, quando uma mulher dá certo, a sociedade dá certo”, afirma Ana.

Para Amanda Marques, mentora de mulheres e diretora criativa na Crialuz, é por meio do empreendedorismo feminino que mulheres estão construindo independência, não apenas financeira, mas também emocional. E também ganhando autoestima para lidar com diversos desafios.

“Empreendedorismo feminino tem a ver com dar voz, cor, forma e sentido para os nossos talentos e saberes a fim de construir uma vida com mais autonomia”, diz Amanda.
Para ela, mulheres que abrem suas empresas fazem isso como um ato de permissão: “Fomos levadas a acreditar que nossa contribuição profissional deveria atingir uma determinada expectativa, mas com o empreendedorismo em ascensão, podemos ver mulheres desenvolvendo ideias de maneira original e autêntica”.

Mulheres x homens
Mulheres fazem a gestão do negócio de forma mais humana e mais inclusiva, de acordo com Ana Fontes.

“Elas estão mais preocupadas com os impactos sociais do negócio. Buscam empreender em coisas que estão relacionadas ao momento de vida que estão e buscam flexibilidade, já que a maioria é responsável pelo trabalho doméstico, cuidado com os filhos e com a família”, explica Ana.
Já os homens, segundo Ana, empreendem mais por oportunidade, não buscam flexibilidade, têm como principal motivação o dinheiro e estão ligados ao negócio não necessariamente pelo propósito, mas pelo tipo de empresa que querem criar.

“Administrar um negócio é uma tarefa cheia de desafios ainda mais quando consideramos recortes de gênero, classe e raça. As oportunidades são colocadas de forma desproporcional para empreendedoras mulheres. Quando uma mulher empreende, enfrenta desafios externos, mas também lida com dilemas emocionais, já que existe um sistema que oprime e silencia a livre expressão criativa de mulheres há muito tempo”, completa Amanda.

Fonte: G1

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