A economia colaborativa também é conhecida como: economia em rede. Esse é um movimento de concretização de uma nova percepção de mundo. Ele representa o entendimento que, diante de problemas que se agravam cada vez mais, a divisão deve necessariamente substituir o acúmulo.
ECONOMIA EM REDE: ESSA É A NOVA TENDÊNCIA DO MERCADO
A emergência da economia em rede levou alguns analistas a ponderarem que a permuta e o compartilhamento de recursos poderiam ser um empecilho ao desenvolvimento da economia de mercado. Ao contrário, a economia em rede tem demonstrado que é um elemento de ativação do consumo e do mercado. Com crescimento exponencial nos últimos anos, ela tornou-se objetivo de interesse tanto para empreendedores, mas também de investidores de risco e formuladores de políticas públicas.
As projeções da consultoria PwC mostram que a economia em rede deverá movimentar mundialmente US$ 335 bilhões em 2025. O Brasil ainda carece de dados locais, mas as estimativas de especialistas indicam que a economia colaborativa tem potencial para contribuir, a médio e longo prazos, com mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) do setor de serviços no Brasil.
Hoje, praticamente, não há limites para o compartilhamento. A economia em rede surge a partir da conscientização do consumo e da ideia de que não se deve buscar o lucro a todo custo sem preocupar-se com o impacto social que esse comportamento resulta.
Os benefícios financeiros que tal tendência proporciona são importantes elementos para sua disseminação. A economia em rede é fruto da união de três pontos de sucesso que fazem o conceito cada vez mais atrativo a partir da evolução ampla da sociedade, sendo eles: social; econômico e tecnológico.
A expansão dessa tendência se viabilizou pelo novo modelo de negócio baseado nas plataformas digitais que conectam capacidade e demanda de reposição. Estas permitem uma medição mais precisa e em tempo real da oferta disponível com a necessidade daquelas que precisam dela. Isso gerou uma facilidade de uso sem precedentes graças ao crescente números de dispositivos digitais que conectam instantaneamente as partes interessadas.
O conceito de economia em rede engloba um conjunto amplo de formas de conexão entre oferta do bem ou serviço e o usuário. Todos possuem como base a criação de valor pela maximização da utilidade e do uso de recursos existentes, reduzindo sua ociosidade. Além disso, o modelo promove uma conexão emocional na medida em que provoca interações sociais entre o ofertante e o consumidor, o que acaba favorecendo para uma relação de confiança, bem diferente dos métodos tradicionais de compra e venda.
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