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O que é DRE e como estruturar uma para seu negócio?

O que você verá neste artigo:

Você sabe o que é DRE? Alguns empreendedores possuem dúvidas na hora de lidar com os números de deus negócios.

Porém, isso é essencial para saber como anda o direcionamento da empresa, logo que algumas métricas ditam o desempenho e também apresentam informações importantes para o direcionamento da empresa.

Entre os itens mais importantes para se ter uma boa gestão está o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE). É por meio dele que se sabe se, dentro de um determinado período, o seu negócio está sendo lucrativo ou se está levando prejuízos!

Se você deseja entender melhor o que é DRE, qual sua importância e como desenvolver uma para seu negócio, continue lendo esse post desenvolvido por nós.

O que é DRE?

Este é um documento legal que serve para atestar qual foi o resultado líquido da empresa em certo período. Geralmente, o período estipulado para desenvolver a DRE é do ciclo anual de janeiro a dezembro, mas este também pode ser feito mensalmente caso desejado.

Esse documento deixa claro se a empresa obteve lucros ou prejuízos, por meio do confronto de receitas, despesas e custos, apurando-as de acordo com o principio contábil do regime de competência.

Basicamente, a DRE apresenta um resumo financeiro de quais foram os resultados operacionais e não operacionais da empresa. Mas isso não é tudo, ela também oferece

Qual sua importância?

No Brasil, as empresas são obrigadas a demonstrar o resultado de exercício, de acordo com a lei nº 11.638/07. Inclusive, todas as empresas que possuem capital aberto devem divulgar suas demonstrações publicamente. Porém, suas possibilidades não devem ser usadas apenas para fins fiscais ou legais.

No geral, esse documento serve como uma poderosa ferramenta contábil e também estratégica para o gerenciamento e tomada de decisões. A DRE é essencial para os empreendedores, principalmente na comunicação entre a empresa e aqueles que precisam dessas informações.

Coletando as informações pela DRE é possível analisar os números de forma crítica, mensurando a eficiência das práticas da empresa. Dessa forma, fica mais fácil de analisar o planejamento estratégico e otimizar as atividades no período seguinte.

Por meio dela, é possível verificar a saúde financeira da empresa, identificando possíveis excessos de alguma despesa – que acaba comprometendo uma parte do lucro – por exemplo.

Porém, suas possibilidades não devem ser usadas apenas para fins fiscais ou legais.

No geral, esse documento serve como uma poderosa ferramenta contábil e também estratégica para o gerenciamento e tomada de decisões. A DRE é essencial para os empreendedores, principalmente na comunicação entre a empresa e aqueles que precisam dessas informações.

Coletando as informações pela DRE é possível analisar os números de forma crítica, mensurando a eficiência das práticas da empresa. Dessa forma, fica mais fácil de analisar o planejamento estratégico e otimizar as atividades no período seguinte.

Por meio dela, é possível verificar a saúde financeira da empresa, identificando possíveis excessos de alguma despesa – que acaba comprometendo uma parte do lucro – por exemplo.

Como estruturar uma DRE?

Para emitir esse relatório, não é necessário esperar o encerramento de exercício anual. Na verdade, o ideal é que isso se torne uma rotina mensal da empresa, para que se otimize a gestão e também a análise de desempenho.

Desenvolver o demonstrativo é simples, e para atualizá-lo também. Um modelo básico de sua estrutura é o seguinte:

  • Receita bruta de vendas – valor faturado pela empresa no determinado período;
  • (-) Deduções das vendas – impostos sobre as vendas ou serviços prestados, abatimentos, devoluções, etc;
  • (=) Receita líquida de vendas – valor das vendas, tirando os impostos.
  • (-) CPV/CMV/CSP – custo de produtos vendidos, mercadorias vendidas ou serviço prestado;
  • (=) Resultado operacional bruto – valor após deduzir os custos acima descritos.
  • (-) Despesas com vendas – salários, comissões, etc;
  • (-) Despesas administrativas – aluguel, veículos, etc;
  • (-) Despesas financeiras – multas, juros, variações cambiais, etc;
  • (-) Outras despesas – ex: equivalência patrimonial;
  • (=) Resultado antes do IRPJ e da CSLL – valor após deduzir as despesas e adição de receitas.
  • (-) Provisões IR e CS – incidência do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
  • (=) Lucro líquido antes das participações – lucro que será distribuído entre os sócios/acionistas, ou prejuízos que serão abatidos nos exercícios futuros.
  • (-) Pro Labore – parte do lucro que é oferecida aos administradores e gestores da empresa;
  • (=) Resultado Líquido do Exercício.

Não existe nenhum modelo padrão, logo que a estrutura deste depende das exigências e preferências de cada empresa. É possível incluir ou excluir alguns tópicos, caso seja necessário.

O importante, é manter essa ferramenta sempre atualizada e acompanhá-la estrategicamente. Sempre que necessário, conte com a ajuda do seu contador.


Sua empresa ou seu escritório de contabilidade está trabalhando bem o Demonstrativo de Resultado do Exercício? O gerenciamento financeiro e fiscal estão em ordem?

Possui alguma dúvida sobre o que é DRE e como desenvolver? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

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