Com o fim da desoneração na folha de pagamento, algumas mudanças irão ocorrer. Saiba mais:
A folha de pagamento é uma lista de remuneração paga aos colaboradores de um empresa.
Nela existem alguns impostos que por lei, devem ser pagos, como o INSS. Também consta as informações trabalhistas de cada funcionário, a representação do salário líquido, pagamento bruto e a tradução dessas informações em dados contábeis.
Desde 2011 existe um tributo nas folhas de pagamento que foi instituído, conhecido como desoneração da folha de pagamento e consiste na substituição da incidência da contribuição previdenciária patronal sobre folha de salários pela incidência sobre o faturamento.
Em maio de 2018, foi sancionada uma lei que regulamenta a desoneração com vetos que eliminaram o benefício de 39 setores.
Fim da desoneração
Essa mudança que ocorreu em maio se deu quando o Governo Temer quis encerrar a os bloqueios dos caminhoneiros e assim zerou a cobrança de tributos Cide sobre o diesel e PIS-confins.
Com isso, houve uma pressão para a aprovação de projetos que estavam parados e assim conseguiu a aprovação da desoneração da folha de pagamento que aumenta a carga tributária que incide na contribuição das companhias à aposentadoria do trabalhador.
A partir do dia 1º de setembro, essa lei estará vigente e afetará 39 setores que terão o benefício eliminado.
Acontece que, os setores que participam desse programa podem substituir a contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento pela contribuição sobre receita bruta (CPRB) + alíquota de 1% a 4,5%.
Dentre os setores que permaneceram com a folha desonerada estão:
- Call Center
- Comunicação
- Transporte Rodoviário Coletivo
- Têxtil
- Transporte Metroferroviário de passageiros
Como funciona o CPRB?
A CPRB é a Contribuição sobre Receita Bruta, é calculada com uma basa da renda bruta e sobre ela deverá ser aplicada a correspondente alíquota do setor de atividade.
Esse tributo é recolhido a partir do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) até o dia 20 do mês seguinte a folha de pagamento.
Futuro das folhas de pagamento
A projeção é de que apenas 17 dos 56 setores permaneceram com as folhas de pagamento desoneradas até 2020 e então será extinto para todos.
O projeto agora é para inteirar a reoneração, que com essas mudanças, já tem uma estimativa de economizar R$830 milhões este ano.
Os setores reonerados voltarão a contribuir para o INSS com 20% sobre a folha de pagamento.
De acordo com o G1, o governo reduziu os créditos para os concentrados de refrigerantes e cortou gastos públicos com o objetivo de viabilizar o preço do diesel e seguir ajustando as reivindicações que os caminhoneiros requisitaram durante a greve.
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