Você já ouviu falar em ‘internet das coisas’? Descubra na íntegra o que é e quais as vantagens ela trará para as seguradoras!
Provavelmente, você já deve ter ouvido falar no tempo ‘internet das coisas’ (IoT). Trata-se de uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar itens usados no cotidiano à rede mundial de computadores. Um relógio smartwatch, um carro que é capaz de dirigir sem motorista e um assistente de voz com a Alexa são exemplos de objetos inteligentes que pertencem à Internet das Coisas.
A IoT entrou no cotidiano de pessoas em todo o mundo e transformou modelos de negócios em todos os setores. Em contrapartida, esse ambiente traz oportunidades interessantes para as seguradoras: desenvolver novos produtos, abrir novos canais de distribuição e ampliar o seu papel para incluir previsão, prevenção e assistência.
A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se tornem um só. Isso por meio de dispositivos que se comunicam com os outros, os data centers e suas nuvens.
O assunto despertou a sua curiosidade? Então, continue a leitura e confira o que é a internet das coisas e quais benefícios ela trará às seguradoras!
O que é internet das coisas?
A internet das coisas foi criada por Kevin Ashton. A tradução do termo originalmente criado em inglês (Internet of Things ou IOT) está relacionada ao conjunto de dispositivos digitais que coletam, armazenam e transmitem dados pela internet.
Aparelhos como o Google Glass ou smartwatchs, por exemplo, transformam a mobilidade e a presença da internet em diversos objetos em uma realidade cada vez mais próxima.
A IoT mudará radicalmente o mundo nos próximos anos. Ainda mais do que já tem revolucionado. Os dispositivos em rede se tornarão uma parte substancial da mudança. Para que você entenda melhor essa projeção: em 2010, o número de dispositivos em rede alcançava os 12,5 bilhões. Estima-se que até 2025 esse número suba para mais de 50 bilhões.
Esses tipos de dispositivos são utilizados em praticamente todas as áreas da vida dos usuários. Desde os âmbitos do trabalho, até para lazer e entretenimento. Há muito tempo é possível instalá-los de maneira rápida e fácil, usando-os em qualquer lugar do corpo.
Como a Internet das coisas funciona?
Um dispositivo com tecnologia IoT é capaz de comunicar com outros sistemas por meio de uma conexão sem fio. Essas são as chamadas wireless. Esses aparelhos são capazes de transmitir dados para uma solução digital. Da mesma forma que acontece entre dispositivos conectados à internet.
Por exemplo: imagine um sensor de temperatura em uma máquina. Com a tecnologia IoT, ele poderá ser inserido em locais de difícil acesso. Pela rede sem fio, ele envia os dados coletados em tempo real para um software responsável pelo monitoramento em alta precisão.
O impacto da tecnologia das coisas na sociedade
A otimização de atividades tem acontecido cada vez mais nas nossas vidas. Seja no ambiente de trabalho, doméstico, estudos e, até mesmo, na forma como nos alimentamos e praticamos atividades físicas. O bem-estar da população é um dos mais importantes focos da tecnologia.
Dois fatores estão colocando a internet das coisas à beira de um grande avanço. Um deles é a queda dos preços dos sensores utilizados na fabricação de eletrônicos.
O segundo, por sua vez, é o fácil acesso à tecnologia móvel, que tem crescido cada vez mais. Isso se dá por conta da popularização dos smartphones, inclusive em países subdesenvolvidos. O avanço da internet móvel via planos de internet ou acessos wi-fi em locais públicos também têm participação neste resultado.
Velocidade
A informação é capaz de gerar valor, de forma que as tomadas de decisões sejam eficazes para a rotina operacional. Neste sentido, um dos maiores impactos da IoT é o ganho de velocidade nas transferências de dados. Assim, por meio de conexões sem fio e totalmente automatizadas, a intervenção humana deixa de ser a principal e única forma de coleta e armazenamento de dados.
Redução de fios e cabos
Outro grande impacto proporcionado pela IoT é que a tecnologia tende a reduzir o uso de fios e cabos elétricos. Isso é uma grande vantagem para empresas e usuários domésticos. A expectativa é que a chamada comunicação “pelo ar” tome proporções cada vez maiores nos próximos anos. Isso principalmente no que diz respeito à troca de dados.
A internet das coisas para o mercado de seguros
Com o conceito do IoT bem definido, uma simples palavra pode transformar, e muito, a visão estratégica de grande parte dos negócios, principalmente para o mercado de seguros: dados.
Os dados são os grandes responsáveis pela ampliação de oportunidades para que novos negócios e soluções tecnológicas cheguem ao mercado de seguros. Isso beneficiará tanto a experiência do cliente, otimizando todas as etapas da jornada do consumidor e os resultados corporativos.
Isso porque, contando com uma conectividade mais ágil e abrangente, o recebimento e armazenamento dos dados do cliente se transformam em uma ferramenta fundamental que otimiza seus processos de monitoramento, de forma a proporcionar um serviço muito mais completo para os usuários.
Dessa forma, é possível ter acesso a informações que vão desde o monitoramento do status dos sensores de incêndio em casas e empresas, por exemplo, que indicarão o nível de segurança do imóvel de acordo com a sua estrutura; até carros com tecnologias que enviam informações sobre o tipo de uso do cliente, o que possibilitará traçar o perfil do motorista, se ele é cauteloso ou não, de acordo com a sua conduta no trânsito.
Dessa forma, o usuário e a seguradora poderão criar um padrão de consumo de cada cliente. Com base em informações, é possível criar estratégias visando o seu bem-estar e o cuidado com a saúde. Ainda, dispositivos mais versáteis, como o smartwatch, podem registrar o índice de atividades físicas semanais, o período de frequência na academia e, até mesmo, indicar o índice de sedentarismo.
Esses são apenas alguns exemplos de dados que podem ser facilmente acessados e armazenados com a internet das coisas. A tecnologia permite que as seguradoras adequem seus planos conforme os riscos de acidentes, precificando os serviços de acordo com o comportamento de cada usuário.
Determinando os riscos com mais precisão
As seguradoras de automóveis, por exemplo, têm confiado historicamente em indicadores indiretos, como idade, endereço e credibilidade de um motorista.
Seguindo o mesmo exemplo dado sobre automóveis, dados sobre o comportamento do consumidor e o uso de um veículo, como a rapidez com que o veículo é conduzido e a frequência com que ele é dirigido durante a noite, estão disponíveis. As aplicações de tal tecnologia em países onde o mercado já maduro revelam que as seguradoras podem avaliar o risco com muito mais precisão.
Os dispositivos em rede também permitem que as seguradoras interajam com seus clientes com mais frequência. Assim, é possível oferecer novos serviços com base nos dados coletados. No setor de seguros, em particular, os clientes geralmente se envolvem exclusivamente com agentes ou corretores; o contato direto com o cliente foi limitado a extensões de contrato e ao tratamento de pedidos de seguro. A IoT poderia, portanto, ter benefícios consideráveis para os relacionamentos com os clientes, permitindo que as empresas estabeleçam um contato mais intenso e direcionado com o cliente.
Mas e a Lei Geral de Proteção de Dados?
É óbvio que todas essas inovações e o fácil acesso a tantas informações envolvem muitas discussões éticas. Embora ainda seja uma pauta pendente, é importante que cada empresa compreenda e defina como esses dados serão tratados à medida que dispositivos variados estão cada vez mais conectados entre si. Também é importante ter em mente que a teoria na qual se baseia a internet das coisas está cada vez mais próxima da realidade, porém, de uma forma gradativa. A ideia parte de informações mais simples, como os hábitos de uso de um carro, por exemplo, que já acontece com o uso de smartphones.
Independentemente da sua aplicação, o objetivo da internet das coisas é criar funções automatizadas que tragam benefícios significativos para o usuário e um impacto positivo para as seguradoras. Sim, a mudança está longe de ser fácil, mas é preciso ter confiança para investir em melhores estruturas e em ciências de dados. Ambos serão essenciais para este avanço e, também, para assegurar as normas que dizem respeito a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Os perigos da IoT para seguradoras
Após citarmos alguns benefícios gerados pela internet das coisas, não podemos deixar de dizer que a evolução e a popularização da tecnologia não só pode, como já traz, alguns problemas para o mundo. O maior deles é, sem dúvidas, está relacionado à segurança e à privacidade dos usuários.
Isso porque, de certa forma, por estarem interligados entre si, ficam mais suscetíveis a ataques de hackers.
Mas, a boa notícia é que um aplicativo VPN instalado no roteador pode resolver uma tentativa de invasão. Essa é uma ferramenta que pode se tornar obrigatória para os clientes de uma seguradora que desejam investir na segurança digital para garantir a integridade dos objetos assegurados.
Esses dispositivos podem transferir grandes volumes de dados para seus provedores ou para terceiros. Seja para análise em tempo real ou para acionar automaticamente reações ou serviços. Os dispositivos já estão alterando os modelos tradicionais de negócios e operacionais em vários setores.
Até agora, as seguradoras têm usado principalmente os recursos da IoT para auxiliar as interações com os clientes e para acelerar e simplificar o processo de subscrição e reclamações. No entanto, cada vez mais surgem novos modelos de serviços e negócios baseados na internet das coisas. E isso é altamente atraentes para as seguradoras.
Neste contexto, a rede digital através da IoT poderia se tornar um componente estratégico para as seguradoras. Por exemplo, as seguradoras poderiam fazer parcerias com empresas para fornecer produtos ou serviços aprimorados. Ou, ainda, criar novos para várias indústrias que explorem as tecnologias de IoT e os novos ecossistemas.
No final, é importante que as seguradoras se posicionem como parceiros atraentes para os provedores de IoT. Isso garantirá que eles encontrem seu papel no ecossistema e criem valor genuíno para os clientes.
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