Entenda o Neuromarketing, estudo que pode ajudá-lo a alavancar as vendas do seu negócio!
Entender a mente humana é a resposta para muitas perguntas e um dos caminhos para o seu sucesso. E é justamente isso que o Neuromarketing propõe, uma viagem para dentro da cabeça do consumidor.
Em qualquer campanha de marketing é preciso estudar o consumidor, entender suas preferências e moldar estratégias em cima desses resultados. Porém, diferentemente das técnicas convencionais, o neuromarketing vai além das respostas articuladas.
O melhor de tudo é que você também pode utilizar essa técnica para o seu pequeno negócio. Por isso, iremos apresentar aqui o conceito e também algumas dicas básicas que você mesmo pode colocar em prática para melhorar o desempenho da sua loja sem gastar dinheiro! Continue lendo:
O que é o Neuromarketing?
O neuromarketing é a junção da ciência com técnicas de marketing. Basicamente, são os estudos que permitem compreender o que se passa no cérebro do consumidor e suas reações quando uma pessoa é exposta a marcas, produtos e propagandas.
A técnica que identifica áreas do cérebro envolvidas no processo de compra e aceitação de uma marca é a aposta dos especialistas para prever o comportamento do consumidor. A intenção dos profissionais desta área é ir além dos questionários e pesquisas comuns.
Já faz algum tempo que os especialistas em marketing passaram a estudar o lado comportamental dos consumidores. Isso porque nem sempre – praticamente nunca – o ato da compra é baseado na racionalidade. O autor dinamarquês Martin Lindstrom, que estuda profundamente o comportamento do consumidor, afirma que 85% das compras são decididas pelo nosso subconsciente.
Porém, o assunto ainda é pouco abordado, envolto por técnicas e teorias ainda desconhecidas por muitos empresários. É importante saber como utilizá-lo a seu favor para poder potencializar as vendas do seu negócio. Ao decorrer do artigo ensinaremos mais sobre!
Como surgiu o Neuromarketing?
O Neuromarketing surgiu durante estudos acadêmicos de um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos, no final da década de 1990. Gerald Zaltman, membro da equipe, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.
No entanto, o termo “Neuromarketing”, de fato, tornou-se conhecido há poucos anos atrás, evidenciado por Ale Smidts, um professor de Marketing na Erasmus University em Roterdã, Holanda.
Apenas no início desse século que esta “ciência” passou a ganhar maior atenção, após a divulgação de uma pesquisa científica no jornal acadêmico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas. O estudo consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola.
Durante um dos estudos, os experimentadores não sabiam qual era a marca da bebida que tomaram. Ao serem perguntados qual refrigerante era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas.
A partir do momento que elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.
Por esta razão, o Neuromarketing é possível monitorar as emoções vividas durante as experiências de consumo. Essa ciência estuda o estado cerebral de uma pessoa quando expostos a mensagens relacionadas com experiências de consumo. Dessa forma, é possível tornar a identificação das zonas do cérebro estimuladas. Os aparelhos de ressonância magnética fazem esse trabalho, conseguindo traçar as atividades cerebrais, a formação de sinapses e reações.
Como o Neuromarketing funciona?
Sabemos que, ao tomar uma decisão, podemos ativar três mecanismos do nosso cérebro: a razão, a emoção ou o instinto. O neuromarketing busca entender como cada um dos mecanismos é utilizado durante o processo de decisão de compra.
Para melhor entendimento de como o neuromarketing funciona na prática, é preciso compreender que o processo de decisão de compra ocorre, em grande parte, no subconsciente do indivíduo. Por esta razão, ao perguntar diretamente se alguém gosta de um produto ou serviço pode não gerar uma resposta completamente verdadeira.
Com os métodos utilizados nessa ciência derivada da neurologia, porém, os pesquisadores têm acesso a uma área mais profunda do cérebro humano. Ao usar a ressonância ou outras tecnologias de medição de atividade cerebral, é possível medir a resposta de forma mais exata.
Algumas maneiras de usar o Neuromarketing para alavancar vendas são:
- Desenvolver um envolvimento emocional forte com o consumidor, tornando seus amigos e familiares embaixadores da marca;
- Assegurar que a sua marca represente a imagem do consumidor, suas inspirações;
- Criar um “marcador somático”, ou seja, algo tão representativo emocionalmente que o consumidor jamais irá esquecer;
- Lembrar-se que a audição é o sentido mais afetado pela propaganda, e não a visão, como se costuma pensar;
- Tendo em mente que grandes marcas produzem o mesmo sentimento nas pessoas que a própria religião.
Ao observar as atividades cerebrais, é possível entender como o subconsciente reage a cada uma das opções. Assim, fica claro qual alternativa produziu um impacto mais positivo. Ou seja, com maiores chances de incentivar a tomada de decisão.
Como o Neuromarketing pode beneficiar seu negócio?
Confira abaixo os benefícios do Neuromarketing!
Melhora a tomada de decisão
Ao entender o que influencia, de fato, o cliente a concluir uma compra, é possível realizar ações que explorem esse aspecto. E, dessa forma, potencializar os resultados.
Permite o desenvolvimento de produtos mais direcionados ao público
Não basta criar um item inovador se ele não é interessante ou útil para o seu cliente. Por isso, é preciso entender qual tipo de produto ou serviço pode fazer com que seu subconsciente a influencie a realizar a compra.
Proporciona a criação de campanhas publicitárias mais efetivas
Assim como o desenvolvimento de produtos, as campanhas publicitárias também devem levar em consideração as motivações da sua persona. É necessário levar em consideração o formato utilizado, afinal, mesmo que não seja evidente, o seu cliente ideal se sente mais atraído por um tipo específico de campanha.
Aprimora a experiência do consumidor
A otimização da experiência do cliente deve ser um benefício evidenciado. Afinal, vivemos na era 4.0 do consumidor. O perfil deste consumidor importa-se completamente com a forma que é tratado pelas empresas e preza por um atendimento personalizado.
A partir do neuromarketing, se torna mais simples de entender como criar uma experiência positiva, que detenha clientes e gere novas oportunidades de negócio.
Dicas para utilizar o neuromarketing a seu favor
Existem inúmeras maneiras de fazer o neuromarketing e seu estudo agirem a seu favor. Abaixo, veja algumas ações que podem ajudar você a impactar positivamente cada dia mais consumidores.
Explore os sentidos
Já falamos aqui sobre o Marketing Sensorial, e ele pode ser uma ótima estratégia para que você decifre e conquiste o cliente no dia a dia. O som do motor de uma Harley Davidson, o barulho de abrir uma latinha, o cheiro do Big Mac são exemplos de como os nossos sentidos são provocados pelas marcas.
Essa estratégia busca explorar todos os sentidos (visão, olfato, audição, tato e paladar) como parte de diferenciação competitiva e posicionamento da marca. Alguns dos recursos mais comuns do marketing sensorial são a música, aromas, vitrines luminosas e degustação.
Libere a dopamina
Muitas decisões se baseiam em experiências positivas passadas. Comprar libera uma substância chamada dopamina, que é uma das substâncias mais viciantes e sedutoras. O inconsciente grava essa lembrança e aguarda ansiosamente para uma nova injeção. Quanto melhor for a experiência de compra, mais tentado por comprar novamente você ficará!
Utilize gatilhos mentais
Gatilhos mentais podem ser definidos como técnicas de persuasão, que estão relacionadas com as emoções e percepções sociais que todos nós temos.
Diante de tantas escolhas, nosso cérebro toma algumas decisões no modo “piloto automático” para evitar nosso esgotamento. É como se ele filtrasse quais decisões merecem mais atenção e, com as demais, ele fizesse exatamente o que já foi “educado” a fazer.
Temos também uma matéria em que explicamos tudo sobre os Gatilhos Mentais e cinco deles que você pode utilizar na sua estratégia de Marketing Digital.
Desperte o senso de urgência
Essa também é uma ótima estratégia de neuromarketing que pode ser explorada. Utilizar frases como “últimas peças da coleção” ou “últimos dias da promoção” são exemplos simples de explorar o senso de urgência e que funcionam muito bem para que os clientes venham até você.
Mas cuidado: não gere o senso de urgência baseado em informações falsas. Isso pode quebrar a confiança do consumidor. Se você colocou um banner em seu site dizendo que a promoção só é válida para aquele dia, certifique-se de que ela seja encerrada ao fim do mesmo dia.
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