Erros que fazem seus melhores funcionários irem embora!

foto de um chefe gritando com seus funcionários, representando os erros de gestores ruins

Alguns erros de gestores ruins podem ser fatais para a gestão de pessoas dentro de uma organização. E é compreensível, pois realizar a gestão de pessoas não é uma tarefa simples. Esta deve ser realizada com cautela para não trazer maiores consequências à empresa e aos próprios colaboradores. Por isso, o ideal é criar condições saudáveis e motivadoras para que todos trabalhem de forma eficiente e produtiva.

Porém, muitas vezes os gestores cometem deslizes trágicos que acarretam na perda de ótimos funcionários. Confira nesse artigo quais são os principais erros de gestores ruins e o que você pode fazer para impedir que seus melhores colaboradores saiam da empresa.

8 erros de gestores ruins e como corrigi-los:

Não se preocupar com o funcionário

Muitas pessoas acabam deixando seus empregos por conta da relação com o chefe. Certamente, gestores ruins que não se importam sempre terá uma alta taxa de rotatividade em sua empresa. Trabalhar em uma empresa oito horas por dia próximo à alguém que não está pessoalmente envolvido e não se preocupa com nada além do rendimento de produção é bastante incômodo.

Solução: Nenhum bom gestor trata de seus funcionários como máquinas; é preciso compreender que os colaboradores também possuem vida social, familiar e afetiva. Busque ter uma escuta empática sobre os problemas, mostrando-se resolutivo ao invés de apontar apenas as dificuldades.

Não reconhecer um bom trabalho

Todos gostam de ser elogiados, principalmente aqueles que dão o melhor de si e dão duro em uma tarefa. Os colaboradores são os melhores ativos de uma empresa, e precisam saber a importância de sua colaboração para a empresa. Um gestor que não demonstra os progressos positivos de sua equipe tem grandes chances de desmotiva-la e, consequentemente, torna-la pouco produtiva.

Solução: Faça com que cada pessoa entenda o significado de seu trabalho, mostrando os resultados e o impacto do seu trabalho. Isso traz mais motivação, estimulo e aumenta muito mais a qualidade do serviço do que simplesmente dizer o que deve ser feito.

Não desenvolver as habilidades das pessoas

Se não conseguir identificar e desenvolver o talento principal de seus funcionários, são grandes as chances de que eles se tornem entediados e complacentes. Outro erros de gestores ruins é ter medo de perder “poder” diante de seus funcionários, e ocultar informações importantes sobre a equipe.

Solução: Cabe ao gestor identificar quais as áreas que cada funcionário possui mais aptidão, e de que forma esse talento pode ser melhorado. Funcionários dedicados desejam um feedback, para que assim possam expandir seu conjunto de habilidades.

Não honrar os compromissos

Não há nada mais frustrante do que um gestor que faz promessas e não as cumpre. Ao desconsiderar um compromisso, você se apresenta como uma pessoa desrespeitosa e descompromissada perante a equipe, alguém que não cumpre com sua palavra. E se você não honrar com suas promessas, por que eles deveriam?

Solução: Duas qualidades muito importantes para um bom gestor são a confiabilidade e a honra. Por isso, é essencial agir sempre com transparência e honestidade perante os colaboradores.

Sobrecarregar os colaboradores

Muitos gestores caem na ilusão de que produtividade é sinônimo de trabalho duro, mas não é. Os prazos são apertados, e o comprometimento deve ser pleno, isso é um fato. Acabam sobrecarregando bons funcionários que apenas recebem e acumulam demandas que não conseguirão alcançar. Isso só faz com que eles se sentem esgotados e sufocados. Quem trabalha sob pressão o tempo todo alcança um momento em que a produção se torna impossível, além de ser altamente prejudicial a saúde.

Solução: Se for necessário aumentar a quantidade de trabalho, é importante também melhorar as condições. Aposte em recompensas como promoções, aumento salarial, reconhecimento, e mais importante, não desviar os afazeres ao que o funcionário foi contratado a realizar.

Não fortalecem a criatividade

Funcionários talentosos tendem a melhorar tudo o que resolvem fazer. Um gestor ruim que está sempre fechado às inovações, limita e desmotiva esses funcionários que buscam alcançar todo o seu potencial.

Solução: Esteja aberto a novas ideias, pois além de melhorar sua empresa, melhora também a participação dos demais colaboradores. Bons gestores incentivam sua equipe a “pensar fora da caixa”. Eles exploram suas potencialidades e buscam sair de suas zonas de conforto para encontrar soluções diferentes para os problemas de sempre.

Contratar/promover pessoas não qualificadas

Um dos grandes erros de gestores ruins é cair na armadilha de contratar pessoas pouco qualificadas apenas por conta da indicação. Isso acaba desmotivando aqueles profissionais que possuem, de fato, competência e dedicação para exercer determinada atividade e deveriam ser a primeira opção em promoções e contratações.

Solução: Um bom gestor reconhece outras boas lideranças, e não cede a essa falha. É importante se atentar a desenvoltura dos funcionários que você já possui dentro da empresa. Para isso, crie um plano de carreira, motivando-os a melhorar, cada vez mais, para alcançar um cargo mais elevado.

Não investir em treinamento

Por fim, um erro muito comum de gestores ruins é a falta de treinamento. Mesmo que sua equipe seja formada por ótimos profissionais, com uma formação sólida e experiência, a única forma de garantir a excelência no trabalho é melhorando constantemente.

Solução: Invista em treinamentos, palestras ou workshops regulares que sejam importantes para o desenvolvimento da sua equipe. Assim, a empresa garante que terá funcionários bem preparados e motivados a se aperfeiçoar cada dia mais.

Conclusão

Se você quer ter e manter as melhores pessoas na sua empresa, é importante prestar atenção nesses detalhes. A maneira como os gestores se comportam dentro da empresa são cruciais na organização. A gestão de pessoas, como o próprio nome já diz, lida com seres humanos, que possuem sentimentos, necessidades e desejos. Por isso, qualquer deslize na conduta e forma de tratamento dentro da empresa pode causar a perda de grandes talentos.


Sabe de outros erros de gestores ruins que poderiam entrar nessa lista? Já presenciou algum desses erros? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

10 bons motivos para abrir um negócio próprio e ser bem sucedido na vida pessoal e profissional

foto de duas pessoas sorrindo, representando os motivos para abrir um negócio

Confira aqui 10 bons motivos para abrir um negócio e ser bem sucedido na sua vida pessoal e profissional!

As motivações que levam as pessoas a criar um negócio são muitas, mas as mais citadas em pesquisas com empreendedores atuais ou em potencial são:

  • Auto-realização (fazer o sonho acontecer)
  • Desejo de independência
  • Autonomia para tomar decisões
  • Ganhar dinheiro
  • Busca de novos desafios (mudança na carreira / pós-carreira / aposentadoria)
  • Falta de alternativa (perda do emprego)

Quais das motivações acima aplicam-se ao seu caso? Se você está querendo montar o negócio próprio, nós apresentamos abaixo alguns motivos para abrir um negócio que podem te ajudar a encontrar uma razão para seguir em frente e se tornar um empreendedor de sucesso! Continue lendo:

O que é preciso para abrir um negócio próprio?

Primeiramente, vamos falar do que não é preciso. Você não precisa esperar uma eternidade para começar, não precisa ter feito uma faculdade e tão pouco precisa de um sócio.

Algumas oportunidades de negócios exigem somente conhecimento, como no caso de consultoria, prestação de serviços de eletricista ou serviço de corretagem. E também um toque de dedicação!

O que você precisa agora é sair do ponto morto, engatar a primeira e começar! Não comece abrindo o negócio. Seria como construir uma casa pelo telhado. Na verdade, comece montando um planejamento, mesmo que só vá abrir o negócio daqui a um ou dois anos. Confira um eBook completo onde explicamos como montar um plano de negócios clicando aqui.

Motivos para abrir um negócio:

1. Controlar seu próprio destino

Esta é uma das partes que mais gosto no quesito motivos para abrir um negócio. Bom ou ruim, quem decide o que fazer é você, então se algo não deu tão certo, você pode rapidamente alterar a rota e medir o resultado novamente.

Em uma empresa normalmente este caminho de se descobrir o que deu errado e consertar é muito demorado. Existe toda a hierarquia e burocracia da empresa a vencer. Algumas vezes, uma informação importante nem chega aos ouvidos de quem deveria e fica perdida no meio dos níveis hierárquicos.

2. Escolher as pessoas com quem trabalhar

Pesquisas indicam que 84% das novas micro e pequenas empresas têm até 5 funcionários. Então saiba que você provavelmente não terá que selecionar muitas pessoas para trabalhar com você.

Mas isso pode ser bom também, pois você poderá escolhê-las levando em conta suas preferências, mas sempre em mente com as competências da pessoa de acordo com o cargo a ser ocupado, claro.

3. Fazer o que gosta

Este é um dos bons motivos para abrir um negócio! Se passarmos 8 horas no trabalho, das 24 que temos no nosso dia, isso é um terço da nossa vida que passamos trabalhando. Se você não fizer uma coisa que goste, como continuar? O pior de tudo isso é que você muito provavelmente nunca será tão bem sucedido fazendo o que não gosta. Por isso, aposte na sua empresa, e comece fazendo isso a partir de algo que você tenha afinidade.

4. Conseguir mais agilidade

Em uma empresa própria, você é quem decide o que e quando fazer cada coisa. Em um sistema mais simples pelo tamanho da hierarquia da empresa, normalmente é o dono e os subordinados. Como o dono está sempre a par do que está acontecendo, é bem mais fácil tomar decisões rápidas. Em uma empresa maior são muitas reuniões e explicações até que se chegue a um consenso.

5. Relacionar-se com as pessoas

Especialmente em cidades menores, o proprietário de um negócio acaba tendo bastante envolvimento com a sociedade. É um cliente que você encontra em uma feira, no banco ou na rua, e isso acaba por desenvolver em uma amizade.

São vizinhos de lojas que se conhecem e trocam experiências do comércio, e muito mais. Sem falar nos funcionários, que são as pessoas que vão passar o dia todo com você. Para quem gosta de gente, tudo isso pode ser muito prazeroso!

6. Orgulho por criar algo

Esta parte também é incrível. É muito bom quando você olha para algo que estava somente na sua cabeça antes, e que saiu de você para se transformar em uma empresa real, que seja motivo de orgulho. Você olha e pensa “fui eu quem criou tudo isso”. E é esse orgulho que também o mantém motivado a vencer os desafios e crescer.

7. Liberdade para fazer outras coisas

A liberdade não acontece logo que você abre o próprio negócio. Na verdade, no começo você provavelmente vai trabalhar mais do que se estivesse empregado. Isso porque você precisa colocar as coisas para funcionar, ter as pessoas certas nos lugares certos.

Mas depois de tudo alinhado, montar sua empresa pode ser uma ótima maneira de ter mais liberdade para fazer outras coisas.

8. Ganhar mais dinheiro

Nos primeiros meses de um bom negócio, é possível que você ganhe menos do que no emprego. No entanto, se você fizer o dever de casa e tiver um bom plano de negócios, então em alguns meses você começará a colher os frutos do seu esforço.

Uma pequena empresa bem administrada deverá dar de lucro 15%, isso depois de retirar seu salário (o que é pró-labore), as despesas e pagar impostos. Assim, além de você ter uma retirada suficiente para manter suas despesas, ela deverá pagar 15% para a própria empresa crescer.

Dinheiro este que de tempos em tempos você pode reaplicar no negócio ou retirar como forma de retirada de lucros. Se tudo der certo, você poderá ganhar muito mais em um negócio próprio do que no emprego com carteira assinada.

9. Usar sua criatividade

Ao se tornar seu próprio patrão você ganha mais responsabilidade, mas também muita liberdade para criar e testar ideias na sua empresa. A criatividade é uma das características desejadas no comportamento empreendedor.

Se você é muito criativo e deseja montar um negócio próprio para exercitar essa habilidade, apenas tome cuidado de não optar por comprar uma franquia. Você pode acabar se frustrando por não ter completa autonomia do negócio.

10. Pode ser mais fácil do que você imagina

Muitas vezes nossa preconcepção do que pode ser algo é muito pior do que realmente é. Nestes casos o nosso maior desafio é vencer nós mesmos e sair da inércia. Várias vezes nos pegamos pensando o quão doloroso vai ser fazer algo.

Quando realmente colocamos a mão na massa e terminamos notamos que foi muito mais fácil do que pensávamos. Tem um ditado que diz: “As coisas não são difíceis de fazer, o difícil é nos dispormos a fazê-las” – Constantin Bracusi.

Mulher indo trabalhar feliz porque ela tem bons motivos para abrir um negócio que ela ama fazer

ESCOLHA UM NEGÓCIO QUE FARÁ VOCÊ AMAR SEU TRABALHO

Se você olhar de perto um grande negócio, verá que o sucesso provém de amor, originalidade, dedicação, talento e valor. E isso se aplica, inclusive, nos pequenos empreendimentos. Todo tipo de atividade precisa de paixão para poder seguir em frente. E para isso, mostraremos a seguir algumas dicas para te ajudar a escolher um negócio que você vai amar trabalhar nele, atingindo assim, muito sucesso. Veja:

CONHEÇA A SI MESMO

Quando você faz uma escolha importante na sua vida, como é o caso da sua carreira, você deve analisar seus valores, personalidade e competências, para assim, conseguir dar passos mais certeiros. Então, na hora de escolher motivos para abrir um negócio, observe quais são seus principais incentivos, trace um caminho para poder atingir a sua meta, e não se esqueça de considerar também seus talentos e conhecimentos.

TENHA FOCO

Nem sempre a sua paixão pode se tornar um negócio. Entenda que, mesmo que você goste muito de realizar alguma atividade, talvez essa não seja a opção certa para você investir. Por isso, de tudo o que você sente prazer, separe aquilo que você acredita que os outros pagariam para você fazer. Além disso, identifique quais talentos e habilidades fazem você se destacar perante outros profissionais, e que benefícios você pode oferecer com seu trabalho.

PLANEJAMENTO

Agora é o melhor momento para que você defina qual o plano para que seu sonho e motivos para abrir um negócio saia do papel e se torne uma realidade. Faça um estudo, tanto dos seus custos, fontes de receita, parcerias confiáveis e tudo que você precisará para que o seu negócio aconteça. Em seguida, pesquise sobre seu público, como você pretende se relacionar com eles, o comportamento dos seus concorrentes, o que o segmento ainda não oferece que você pode oferecer e o mercado em que você deseja entrar.

FAÇA TESTES

Uma das melhores formas de saber se o seu negócio pode dar certo é testando e por isso, dê um jeito de validar suas ideias. Existem algumas formas de fazer isso, e são elas:

  • Monte um protótipo e comece a apresentá-lo para as pessoas para ver como elas iriam reagir (busque pessoas que façam parte do grupo do seu público-alvo);
  • Se a atividade já existir, encontre uma forma de se voluntária, para aprender sobre a dinâmica do negócio e entender se você realmente deseja investir nisso, para não dar errado depois e você querer largar tudo;

SAIBA COMO SE DESTACAR

Você não conseguirá obter sucesso se continuar oferecendo a mesma coisa que as outras pessoas, por isso saiba o que você possui que possa te destacar no nicho escolhido. Comece por algo novo, ou saiba como se diferenciar, dando um toque seu em tudo que for fazer. O que você pode fazer melhor e diferente para que as pessoas prestem atenção na sua ideia?

FAÇA ACONTECER

Assim que você já tiver seu projeto, é hora de lança-lo para o mundo! E não apenas lançar, como também divulgar, afinal quem não é visto não é lembrado, certo? Coloque-se no lugar do seu público-alvo, e crie uma linguagem que consiga expressar bem o seu diferencial da melhor forma.

ERROS E ACERTOS

Só o tempo irá dizer se seu negócio será lucrativo ou não, pois mesmo que você siga à risca todos os passos de gestão do seu negócio, algo pode fazer com que seu caminho seja desviado. Porém, não se esqueça, nunca devemos ter medo de errar pois cada passo é um aprendizado. E empreender é uma experiência que irá transforma-lo.

Então…

EMPREENDA NO QUE VOCÊ AMA FAZER!

Empreenda no que você ama fazer, faça aquilo que te dá prazer. Podem existir diversos motivos para abrir um negócio, mas escolha aquele que lhe trará alegria. Dessa forma você irá acordar todos os dias de manhã com prazer de ir trabalhar.


E aí, refletiu sobre esses passos e motivos para abrir um negócio que você realmente ama? Conte com o Abertura Simples para dar início a sua empresa de forma rápida, fácil e segura. Cuidamos de toda a documentação para que você não tenha dores de cabeça. Clique no botão abaixo e se torne um empreendedor de sucesso agora mesmo:

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Dicas sobre como escolher um escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás

Entenda como escolher um escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás! Toda empresa, independente do ramo de atuação e tamanho, demanda um certo conhecimento e dedicação do empreendedor para lidar com as diversas tarefas administrativas. Porém, algumas funções, como o controle e coordenação da contabilidade, exigem o auxílio de profissionais que sejam especializados no assunto.

Se você quer que sua empresa se mantenha regularizada e em constante crescimento, talvez seja a hora de contar com um bom contador. Por isso, explicaremos a seguir a importância de ter um bom contador junto à sua organização e como escolher o melhor profissional ou escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás para assessorá-lo na assessoria contábil. Saiba mais:

O QUE FAZ UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE EM VALPARAÍSO DE GOIÁS?

profissional de contabilidade é a pessoa responsável por toda a área financeira, econômica, tributária e patrimonial de uma empresa. Assim como em Valparaíso de Goiás e em todas as outras cidades, suas principais funções são:

  • controle do fluxo de caixa e estoque;
  • preenchimento e envio de obrigações acessórias;
  • escrituração de documentos e livros de entrada e saída da empresa;
  • emissão, registro de notas fiscais e pagamento de impostos (caso for acordado entre as partes);
  • entre tantas outras funções;

O contador pode ser também um grande cúmplice na administração e gerenciamento de um negócio. Se você contar com um bom profissional, ele pode auxiliar no planejamento estratégico, elaboração de relatórios gerenciais e também na tomada de decisões essenciais.

Para se tornar um profissional de contabilidade é necessário ter formação em Ciências Contábeis (superior) ou em Contabilidade (técnico). Além disso, é essencial ser registrado no CRC (Conselho Regional de Contabilidade) para exercer a profissão de forma regular e legal.

IMPORTÂNCIA DO CONTADOR

Todo empreendedor sabe que a rotina é muito corrida para lidar com todas as questões de uma empresa. E muitas vezes, por mais qualificado e preparado que seja o profissional, ele não dispõe de todas as habilidades para lidar com todos os assuntos. A contabilidade é um exemplo.

Exercer algumas tarefas exigem certos conhecimentos específicos, domínio das práticas contábeis, e também desenvoltura para lidar com situações que, muitas vezes, estão fora do alcance do conhecimento do empreendedor. E por mais que as atividades contábeis pareçam fáceis de resolver, a vida financeira, seus controles e obrigações regulares devem ser tratadas com cuidado. O contador irá trabalhar para evitar todos os riscos e danos do seu negócio.

Imagem aérea da cidade para quem quer escolher um escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás

SAIBA QUAIS SÃO OS FATORES QUE INFLUENCIAM NA HORA DA ESCOLHA DE UM ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE EM VALPARAÍSO DE GOIÁS

Você está com dúvidas para escolher um escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás para o seu negócio? Ou está tendo problemas com o seu e resolveu mudar? Nem todo escritório oferece o mesmo tipo de serviço, por isso o ideal é fazer uma boa pesquisa, procurando também referências e avaliando os preços e serviços oferecidos.
A seguir, daremos algumas dicas para que você, empreendedor, consiga escolher o escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás que melhor atende à sua empresa:

BOM ATENDIMENTO

Com toda a tecnologia que temos disponível hoje em dia, as respostas devem ser cada dia mais rápidas e precisas. Por isso, o escritório que você escolher deve estar pronto para atende-lo a qualquer momento. A recomendação é que você avalie todos os canais de comunicação do escritório como e-mail, site, redes sociais e telefones. A velocidade, disponibilidade, cordialidade e prestatividade do atendimento devem ser fatores significantes antes de fechar negócio.

Dizem que a escolha de um contador para uma empresa é como escolher um médico para sua família. Logo é necessário estabelecer um laço de confiança de longa duração. É essencial que seu escritório preste um bom atendimento, de forma que sua relação não seja prejudicada.

INFRAESTRUTURA

É importante analisar se o escritório de contabilidade está oferecendo a infraestrutura necessária para atender a sua demanda. Isso diz respeito tanto a tecnologia do escritório, quanto a quantidade de funcionários que eles podem oferecer. Existem escritórios com apenas um contabilista responsável, até gigantescas firmas com dezenas de empregados.Você pode avaliar a organização do espaço, o clima organizacional, a relação dos funcionários. Assim, é possível entender qual a melhor opção para sua empresa.

Deve-se observar também os aparatos tecnológicos que o escritório dispõe, logo que a relação entre empresas e governo se transformou drasticamente nos últimos anos. Os escritórios tiveram de se modernizar para garantir melhores resultados. Confira se o mesmo está com suas ferramentas em dia, recursos atualizados e preparado para as novas tecnologias.

COMPETÊNCIA TÉCNICA

É fundamental ser atendido por profissionais capacitados e experientes, que se mantenham frequentemente atualizados principalmente a respeito das legislações tributárias e trabalhistas. Além disso, é essencial que essa competência esteja ligada a capacidade de resolução de problemas e definição de conceitos (e como aplica-los). O cliente não precisa especializar-se em assuntos tributários ou trabalhistas, mas o contador sim, e é necessário simplifica-los para poder facilitar a vida do cliente.

Para ter certeza da competência técnica de um escritório, você pode entrar em contato com o profissional e ter uma conversa sobre as principais dificuldades do empreendimento. A partir disso, peça também atualizações periódicas e matérias sobre seu segmento, medindo a profundidade de conhecimento desse profissional.

RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

Assim que você identificar quais são as reais necessidades de sua empresa, busque por um profissional contábil que atenda a seus serviços específicos. Chega então o momento de avaliar a qualidade das atividades executadas na proporção do preço pelo qual é cobrado.

Profissionais com maior competência e conhecimentos específicos podem cobrar mais por seus serviços, mesmo que tenham uma estrutura menor. Isso porque a segmentação e especialização em nichos faz com que o escritório apresente soluções eficazes para determinados problemas. Da mesma forma que uma empresa pode cobrar mais barato por um produto, é o caso dos escritórios de contabilidade que prestam serviços básicos, como pagamento de impostos em dia.

LOCALIZAÇÃO

O ideal é que o escritório esteja numa localização próxima e de fácil acesso da empresa. Quando o escritório atua na mesma cidade, fica muito mais fácil realizar reuniões e visitas pessoais ao escritório para verificar sua estrutura funcional, seus representantes e a dinâmica. Dessa forma, é possível economizar tempo e manter uma boa frequência de reuniões, que se aconselha que seja no mínimo mensal.

Não só pelo deslocamento, é importante ter um escritório de contabilidade na mesma cidade também pelo fato de que a legislação contábil e as obrigações tributárias podem ser diferentes de uma cidade para outra. Em alguns casos, as empresas encontram complicações com o IPTU e o ISS, além dos impostos municipais. Se o escritório estiver em outro município, isso se torna ainda mais difícil.

SOBRE VALPARAÍSO DE GOIÁS

Valparaíso de Goiás é um município brasileiro do estado de Goiás, no entorno do Distrito Federal. Sua população em 2017, segundo o IBGE, é de 159.500 habitantes.

O município faz margem ao porto seco do Distrito Federal, local de grande densidade industrial, que tem como objetivo atrair grandes empresas. Segundo dados de diagnóstico setorial desenvolvido pelo SENAI Goiás, Valparaíso possui um agrupamento industrial composto por mais de 100 empresas do segmento de móveis.


ABERTURA SIMPLES

Temos nosso escritório de contabilidade em Valparaíso de Goiás e em + de 100 cidades em todo o Brasil, abrindo empresas de forma rápida e segura. Além disso, oferecemos diversos serviços adicionais aos parceiros que decidem contar com nossos serviços contábeis.

Entre as diversas vantagens da Abertura Simples estão:

  • Sede física;
  • Atendimento humanizado;
  • Serviço de entrega e recolhimento de documentos;
  • Preço justo;

Entre em contato com nossos representantes e saiba como ter o auxilio de um escritório de contabilidade para sua empresa em Valparaíso de Goiás:

Patrimônio Social e Capital Social – Entenda qual é a sua diferença.

Sabendo que muitos profissionais possuem dúvidas em relação a esses dois termos, o Abertura Simples elaborou esse post para sanar todas as suas dúvidas sobre qual a diferença entre Patrimônio Social e Capital Social. Confira:

SAIBA QUAL É A DIFERENÇA ENTRE PATRIMÔNIO SOCIAL E CAPITAL SOCIAL:

O QUE É PATRIMÔNIO SOCIAL?

O patrimônio social é o conjunto de valores que esta sociedade dispõe. Nesse patrimônio existem valores ativos – tudo o que a sociedade possui, como por exemplo dinheiro, créditos, imóveis, entre outros; e valores passivos – tudo o que a sociedade deve, como títulos a pagar, saldo devedor de empréstimos, etc.

Dentro do Patrimônio Social, encontramos outro termo denominado como Patrimônio Líquido, que é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente ao acionista ou quotista. A partir da Lei 11.638/2007, para as sociedades por ações, a divisão do patrimônio líquido será realizada da seguinte forma:

  • Capital Social;
  • Reservas de Capital;
  • Ajustes de Avaliação Patrimonial;
  • Reservas de Lucros;
  • Ações em Tesouraria;
  • Prejuízos Acumulados.

O QUE É CAPITAL SOCIAL?

O capital social é cláusula obrigatória nos contratos sociais, nos termos do artigo 997, IV, do Código Civil, dividindo-se em quotas, iguais ou desiguais aos sócios, como indica o artigo 1.055 do mesmo diploma legal. Para existir e dar início às suas tarefas, a pessoa jurídica precisa de dinheiro ou bens, que são providenciados pelos que a estabelecem.

O capital social constitui o fundo originário, o núcleo inicial do patrimônio da pessoa jurídica, do qual será viabilizado o início da vida econômica da sociedade. Ele tem como tendência conceber o fundo originário e o núcleo inicial do patrimônio da pessoa jurídica, através do qual se viabiliza o início da vida econômica da sociedade (tudo o que é de sua propriedade).

Imagem de um contador procurando na internet qual a diferença entre patrimônio social e capital social

NÃO CONFUNDA OS DOIS TERMOS

Nesse mesmo sentido, o autor José Edwaldo Tavares conceitua a diferença entre o patrimônio social e capital social:

“Verifica-se, por conseguinte, que o capital é um valor formal e estático, enquanto o patrimônio é real e dinâmico. O capital não se modifica no dia a dia da empresa – a realidade não o afeta, pois se trata de uma cifra contábil. O patrimônio encontra-se sujeito ao sucesso ou insucesso da sociedade, crescendo na medida em que esta realize operação lucrativas, e reduzindo-se com os prejuízos que se forem acumulando. O patrimônio inicial da sociedade corresponde a mais ou menos o capital. Iniciadas as atividades sociais, o patrimônio líquido tende a exceder o capital, se a sociedade acumular lucros, e a inferiorizar-se, na hipótese de prejuízos.”

Quando o patrimônio líquido ultrapassa o capital, a sociedade poderá compartilhar esse excesso aos sócios com lucro, conservá-lo como reserva ou lucros acumulados. A origem da intangibilidade do capital inibe qualquer distribuição que não se apoie em abundância patrimonial, uma vez que o capital é a garantia dos credores.

O capital social é a cláusula nos contratos sociais, nos termos do artigo 997, IV, do Código Civil, dividindo-se em quotas, iguais ou desiguais aos sócios, como prescreve o artigo 1.055 do mesmo diploma legal:

  • Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:
  • IV – a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la;
  • Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

É recomendado atentar-se para a circunstância de que os reveses da sociedade poderão leva-la a consumir todo o capital, de tal forma que o seu patrimônio líquido se reduza a nada. Desta forma, não se mede o poder econômico de qualquer sociedade pelo seu capital social, que, pode ser diferente do descrito em seu contrato social, mas sim, por seu patrimônio líquido.

Na constituição, a sociedade tem em seu patrimônio os recursos fornecidos pelos sócios, porém, quando o negócio demonstrar-se próspero, haverá uma ampliação desses recursos iniciais, e caso contrário, a sociedade perderá uma parte ou até mesmo a totalidade desses recursos e o seu patrimônio se tornar menos que o capital social.


E aí, conseguiu entender qual a diferença entre Patrimônio Social e Capital Social? Tem alguma sugestão? Entre em contato conosco, comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

BNDES lançou programa de incentivo a startups

foto do prédio principal do bndes, representando o programa de incentivo

Conheça o novo programa de incentivo para startups criado pelo BNDES e saiba como participar

No dia 5, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou um novo programa de incentivo de startups. A iniciativa, chamada BNDES garagem, prevê o apoio para marketing, tecnologia, contabilidade, registro da empresa e presença de escritórios de fundos de financiamento.

Por enquanto, o BNDES garagem funcionará em sede provisória no Rio de Janeiro. A partir de 2019, já migrará para um espaço definitivo. A ideia é que pelo menos 60 startups sejam selecionadas nesse ano e mais 60 no ano que vem.

BNDES lança programa de incentivo para startups:

Dyogo Oliveira, presidente do banco, afirmou ao Exame que o programa faz parte da mudança de foco do BNDES, de grande para pequenas empresas. Segundo ele, até maio, 50,7% dos desembolsos do banco foram destinados a micro, pequenas e médias empresas. Isso representa cerca de R$ 11 bilhões.

Ele afirmou ainda que “foi a primeira vez que a maior parte dos desembolsos do banco foi para pequenas e médias empresas”. No ano passado, o total destinado a essas companhias foi de 40%, ante a média histórica de apenas 30%.

Disse também que o BNDES não possui ainda nenhum produto específico para empresas nascentes. O programa BNDES garagem chegou para complementar o portfólio da instituição e promover a criação de novas empresas inovadoras, que vão se destacar no mercado nacional.

A proposta é que, a medida que as empresas forem se desenvolvendo, elas possam acessar outros fundos já existentes do BNDES. Ainda segundo Dyogo, o papel do banco é trazer todos os agentes interessados para o mesmo espaço.

Para participar, é necessário acessar o site do programa e conferir o edital.


E aí, você irá se inscrever no programa do BNDES garagem? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

Fonte: Exame

Contador, não feche o mês com o caixa negativo. Confira as possíveis razões!

Foto de uma balança que mostra o equilíbrio entre as entradas e saídas para que a empresa não feche o mês negativo

Fechou as contas e percebeu que está com o caixa negativo? Elaboramos esse post para ilustrar as possíveis causas e como você pode resolver essa situação, sem se desesperar.

SAIBA QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS RAZÕES DO CAIXA NEGATIVO:

Primeiro, vamos entender uma coisa. Todo o empreendedor que resolve abrir o seu negócio, tem como objetivo ter muito sucesso e, como consequência desse fato, ter muito lucro.

Mas, antes, precisamos entender o que é o lucro. O lucro é a soma de todos os valores já arrecadas pela empresa, porém, subtraindo os custos que ela já teve. Para conseguirmos entender de forma clara e objetiva a diferença entre faturamento e lucro, basta pensar: faturamento é a soma de tudo que sua empresa recebe dos clientes. Já o lucro, é a soma desse valor, descontando os gastos que ela deverá arcar.

Para quem quer entender mais sobre este assunto, recomendamos a leitura deste post.

Imagem de um contador que viu que a empresa fechou com o caixa negativo

FIZ A CONTABILIDADE E MESMO ASSIM O CAIXA ESTÁ NEGATIVO

Fechar as contas com o caixa negativo é o pesadelo de qualquer empresário. O saldo negativo indica, na prática, a ausência de organização. Reverter esse quadro vai muito além dos simples cálculos matemáticos e deve demandar bastante esforço com ações dentro das mais diversas áreas de gestão.

Uma das razões de ter o caixa negativo no escritório de contabilidade pode ser que a sua empresa tenha feito mais pagamentos do que recebimentos. Abaixo, apresentaremos 3 possíveis motivos:

PREÇO DE VENDA DIVERGENTE

Alcançar uma boa margem de lucro vai depender diretamente de como o empresário está colocando seu preço de venda no mercado. Se ele está fazendo isso de maneira incorreta, essa será uma prática impossível de se alcançar. E geralmente isso ocorre porque o empreendedor agrega ano ao preço do produto e não apenas o custo da matéria-prima, quando, na realidade, deveria incluir no cálculo do valor final todos os gastos que tem para manter o negócio.

O alerta vermelho nas contas da empresa é literalmente o indicativo de que os valores estão sendo estimados de forma equivocada.

GASTO DESCONTROLADOS

Controlar as finanças assegurando um saldo positivo exige uma revisão frequente dos custos de operação da empresa. A partir dessas análises, você deve cortar os gastos excessivos. Mas isso deve ser feito de forma inteligente. Aqui, é importante que o profissional haja com racionalidade e não no desespero, afinal, qualquer atitude errada pode prejudicar ainda mais o futuro do escritório.

AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO

A falta de planejamento e de capacitação dos profissionais é considerada o principal motivo que leva ao fechamento imaturo das empresas. E isso acontece, na sua grande maioria, porque o empreendedor não está suficientemente capacitado para área de gestão e, portanto, não tem conhecimento em administração.

O QUE FAZER QUANDO O CAIXA ESTÁ NEGATIVO?

Quando o contador identifica que o seu caixa está negativo, o primeiro passo que ele tem que dar para tentar reverter essa situação é fazendo uma análise interna, ou seja, precisará identificar quais foram os meses que apresentaram um aumento do uso do caixa para que possa ser tomado algum tipo de prevenção. Mas fique atento: eventualmente, um estouro de caixa se dá pela não escrituração de recebimentos, por isso, concilie-os.

Lembre-se: é muito importante que o empreendedor faça um acompanhamento periódico de todas as questões financeiras do seu escritório para que não hajam falhas que no futuro, podem ser prejudiciais a empresa. Também é importante ressaltar que assim que for identificado os meses e as causas do gasto mais excessivo, é fundamental que todos os colaboradores fiquem cientes do ocorrido e que em conjunto, seja proposto uma solução para que não aconteça novamente.

Então, tenha cuidado ao resolver o problema do caixa negativo, pois resolvendo de forma equivocada, você estará sujeito a admitir um problema ainda maior. Atente-se a sua declaração, procure fechar a contabilidade mensalmente e evite transtornos desnecessários.

DICAS PARA ESCRITURAÇÃO DO LIVRO CAIXA

Todos os lançamentos que envolvem o caixa devem ser registrados. A falta desses registros pode implicar saldos negativos, incorretos e possibilidade de, em uma fiscalização, a empresa ser autuada por não comprovar corretamente suas operações.

Esse livro deve registrar as operações em ordem cronológica de pagamento ou recebimento (aqui, o empreendedor pode ser feito em duas colunas “entradas” e “saídas”).

O saldo de caixa deve ser apurado diariamente para evitar surpresas desagradáveis e o seu cálculo deve ser feito da seguinte maneira:

Saldo anterior + Recebimentos – Pagamentos = Saldo Atual.

É fundamental que o saldo do caixa apurado seja sempre positivo. A existência do caixa negativo implica na possibilidade de autuação fiscal, na presunção que deixaram de ser registradas vendas da empresa, denominada omissão de receita.


Mas se você quer fazer da sua empresa um caso de sucesso, vai precisar de um bom planejamento. Precisa, por exemplo, aprender a fazer o fluxo de caixa, para controlar os recursos que entram e saem da sua empresa e também para prever as despesas e receitas futuras.

É preciso planejar o crescimento do seu negócio. E aí, você já planejou o seu? Está preparado para não deixar mais seu escritório de contabilidade fechar o mês com o caixa negativo? Tem alguma sugestão para dar aos contadores? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

Amazon incentiva empreendedores no início do próprio negócio

foto de um prédio da empresa, representando como a Amazon incentiva empreendedores

Amazon incentiva empreendedores a dar início ao próprio negócio, com apoio financeiro e operacional

A Amazon.com está com um império de varejo cada vez maior. Mais trabalhadores e veículos são exigidos pela empresa para levar os milhares de pacotes até os compradores.

Para isso, a varejista web está incentivando as pessoas a iniciar suas próprias empresas de entrega!

Nos EUA, quem estiver disposto a empreender por conta própria a serviço da gigante do comércio eletrônico receberá apoio financeiro e operacional. A companhia com sede em Seattle informou em um comunicado que os custos para abrir uma empresa podem ser de apenas US$ 10.000. Eles oferecerão acesso a caminhões, combustível, seguros, uniformes e outros recursos com desconto.

Aqueles que tiverem sucesso no novo programa podem ganhar até US$ 300.000 em lucro anual ao operar uma frota de até 40 veículos de entrega. Eles poderão montar seus negócios sabendo que a empresa fornecerá volume de entrega de remessas e que lhes dará acesso a tecnologia sofisticada.

Amazon incentiva empreendedores

A Amazon vem arquitetando meios para expandir a capacidade de entrega. Desde a locação de seus próprios aviões de carga até a experimentação com drones. Também está elaborando maneiras de transferir mercadorias diretamente dos comerciantes aos consumidores. Assim, não sobrecarregar seus próprios depósitos com estoques.

Embora a Amazon tenha confiado a função ao Serviço Portal dos EUA, a FedEx e a United Parcel Service, ela buscou também obter mais controle sobre a logística de entrega de pacotes por tecnologia própria e capacidade de processamento de dados, além de instalações e serviços de transporte, para mover pacotes de forma mais eficiente.

Em ocasiões passadas, a Amazon contratou empresas independentes para lidar com os pacotes. Isso é comum, especialmente durante períodos movimentados de compras, como no final do ano. Outro programa que as pessoas podem se inscrever é o Amazon Flex, para entregar mercadorias com o próprio veículo. Com ele, é possível ganhar de US$ 18 a US$ 25 por hora.

Com a nova iniciativa de startups, a loja online poderá aumentar a capacidade de remessas. E mais do que isso, conseguirá ao mesmo tempo colocar sua marca na rua, por meio dos veículos e uniformes.


Já conhecia o programa que a Amazon incentiva empreendedores? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

Fonte: Exame

Entenda tudo sobre PIS e COFINS e saiba como calcular no seu escritório contábil

É muito importante que o contador saiba calcular essas alíquotas para ter uma formação de custos correta de seus produtos e serviços e também o recolhimento dos tributos corretamente perante ao fisco. PIS e COFINS são dois dos tributos mais complexos existentes na seara brasileira.

Neste post, veremos uma explicação sobre o que são e como calcula-los.

O QUE É PIS?

O Programa de Integração Social – PIS, foi instituído pela Lei Complementar n.º 07/1970, designado a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas. A partir da Constituição Federal de 1988, as contribuições para o PIS passaram a financiar o programa de seguro-desemprego e o abono de um salário mínimo anual aos empregados que receberam até dois salários mínimos mensais de empregadores contribuintes do programa.

Os recursos do PIS são destinados ao pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades para os trabalhadores públicos e privados, onde o PIS é destinado aos funcionários de empresas privadas, administrado pela Caixa Econômica Federal, e o PASEP destinado aos servidores públicos, administrado pelo Banco do Brasil.

Existe algumas modalidades para pagamento e recolhimento do PIS, diferenciando a alíquota de pagamento, conforme o enquadramento da empresa. São elas: PIS Cumulativo e PIS Não-Cumulativo.

  • PIS CUMULATIVO: As empresas enquadradas no Simples Nacional na condição de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), embora contribuintes do PIS, não se condicionam ao pagamento separado, pois o PIS está incluso no pagamento mensal unificado de impostos e contribuições. A alíquota do PIS-Faturamento é 0,65%.
  • PIS NÃO-CUMULATIVO: Essa modalidade é apenas para as pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda, tributadas pelo IRPJ com base no lucro real. A alíquota do PIS não-cumulativo é de 1,65%

O QUE É COFINS?

A Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS, foi instituída pela Lei Complementar n.º 70/1991. A contribuição para a COFINS tem como fato gerador a comparação de receita pela empresa, compreendendo como receita a totalidade das receitas comparadas, independente da atividade exercida pela empresa e da classificação contábil adotada para sua escrituração.

As empresas enquadradas no Simples Nacional na condição de Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP), embora contribuintes da COFINS não se sujeitam ao pagamento em separado, pois o PIS está incluído no pagamento mensal unificado de impostos e contribuições. A alíquota da COFINS Cumulativa é 3,0%

  • COFINS Não-Cumulativa: A COFINS NÃO-CUMULATIVA é uma forma de apuração da contribuição onde a empresa se debita sobre o faturamento e pode se creditar sobre compras e algumas despesas, devendo ser apurada dessa forma apenas para as empresas tributadas pelo lucro real. A alíquota da COFINS não-cumulativa é de 7,60%.

Como regra geral, muitos dizem que Empresas do Lucro Real estão obrigados ao Regime Não Cumulativo de Pis e Cofins e as empresas do Lucro Presumido ao Regime Cumulativo.

Porém, essa afirmação não pode ser tratada como uma verdade plena já que existem inúmeras exceções que contradizem essa regra. E, para detalhar melhor estas exceções, abaixo segue uma listagem das principais atividades empresariais que mesmo sendo do Lucro Real são obrigadas a apurar o PIS e COFINS pelo regime Cumulativo (Art. 10 da lei 10.833/2003). Segue algumas:

  • Venda de jornais e periódicos e de prestação de serviços das empresas jornalísticas e de radiodifusão;
  • Agências de viagem e turismo;
  • Hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, fisioterapia, fonoaudiologia, laboratório de anatomia, patológica, citológica ou de análises clínicas, diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;
  • Prestação de serviços de transporte coletivo rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros;
  • Educação infantil, ensinos fundamental e médio e educação superior;
  • Prestação de serviços com aeronaves de uso agrícola;
  • Prestação de Serviços de Telecomunicações;
  • Empresas de serviços de informática decorrentes das atividades de desenvolvimento de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação, instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de software e páginas eletrônicas.
  • Administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil;
  • Parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras e eventos, conforme definido em ato conjunto dos ministérios da fazenda e do turismo;
  • Serviços das empresas de call center, telemarketing, telecobrança e teleatendimento em geral;
  • Sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária;

Foto de um contador calculando o PIS e COFINS da maneira correta

CÓDIGOS DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA DO PIS E COFINS

Os Códigos de Situação Tributária foram estabelecidos através da Instrução Normativa RFB nº 1.009, de 10 de fevereiro de 2010. Os CST (Código de Situação Tributária) devem ser utilizados para a parametrização dos produtos contidos na empresa, item a item.

Os CTS de saída são:

CÓDIGODESCRIÇÃO
01Operação Tributável com Alíquota Básica
02Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto
03Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto
04Operação Tributável Monofásica – Revenda a Alíquota Zero
05Operação Tributável por Substituição Tributária
06Operação Tributável a Alíquota Zero
07Operação Isenta da Contribuição
08Operação sem Incidência da Contribuição
09Operação com Suspensão da Contribuição
49Outras Operações de Saída

Já os CTS de entrada são:

CÓDIGO

DESCRIÇÃO

50

Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno

51

Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno

52

Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação

53

Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno

54

Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação

55

Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Não Tributadas no Mercado Interno e de Exportação

56

Operação com Direito a Crédito – Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação

60

Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno

61

Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno

62

Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação

63

Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno

64

Crédito Presumido -Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação

65

Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação

66

Crédito Presumido – Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação

67

Crédito Presumido – Outras Operações

70

Operação de Aquisição sem Direito a Crédito

71

Operação de Aquisição com Isenção

72

Operação de Aquisição com Suspensão

73

Operação de Aquisição a Alíquota Zero

74

Operação de Aquisição a Alíquota Zero

75

Operação de Aquisição por Substituição Tributária

98

Outras Operações de Entrada

99

Outras Operações

CLASSIFICAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS

Aqui, para melhor entendimento das classificações do PIS e COFINS, vamos dividir por categorias, veja:

  • Tributados: A grande maioria dos produtos nessa categoria é devido ao débito de PIS E COFINS, mas também poderá ser creditado caso a empresa pertença ao regime não cumulativo;
  • Monofásicos: Nessa categoria, a regra das alíquotas gerais de 0,65% ou 1,65% para o PIS e 3% ou 7,6% para a COFINS já não é mais válida. Isto acontece por que os produtos Monofásicos possuem alíquotas diferentes dos demais produtos, como por exemplo: cervejas, refrigerantes, produtos de perfumaria, entre outros. Quem é obrigado a recolher tal tributo é o primeiro da cadeia, sendo o industrial ou o importador, que irá recolher por toda a cadeia seguinte. As demais empresas não pagarão o imposto em cima dos produtos monofásicos mas também não poderão se creditar;
  • Substituição Tributária: São exemplos dessa categoria os tabacos, cigarrilhas e também as motocicletas;
  • Alíquota Zero: Os produtos elencados na Alíquota Zero, geralmente são utilizados como forma de incentivo pelo governo para que fiquem mais baratos. Normalmente, produtos da cesta básica e adubos, são produtos que não geram direito a crédito, mas também não é devido o PIS E COFINS nas saídas;
  • Isenção: Na Isenção, os impostos também não são devidos e os produtos não geram direito a créditos;
  • Não Incidência: A não incidência ocorre quando naquela operação específica não incide PIS e COFINS;
  • Suspensão: Nesta categoria, o produto é tributado de PIS/COFINS, porém ao vender o produto em uma situação especifica, ele é suspenso de PIS, temos como exemplo a exportação.

COMO CALCULAR O PIS E COFINS?

Basicamente, o cálculo do PIS não cumulativo é feito com a subtração do PIS sobre as vendas (PV) com o PIS sobre as compras (PC). De modo que, se sua empresa faturou R$15.000,00 reais, esta deve multiplicar o valor faturado pela alíquota de 1,65% e posteriormente subtrair este valor utilizado para compras (também multiplicado pela alíquota de 1,65%).

PIS = PV – PC

Vendas do mês =  R$ 30.000,00.

Compras no mês para revenda: R$ 12.000,00.

PV = PIS sobre as vendas = R$ 30.000,00 x 1,65% =  R$ 495,00

PC = Crédito sobre as compras = R$ 12.000,00 x 1,65% = R$ 198,00

PIS = PV – PC =  R$ 495,00 – R$ 198,00  = Pis =  R$ 297,00 

Com a alíquota de 7,6% da COFINS não cumulativa, as empresas devem fazer o cálculo aproveitando créditos relacionados com bens adquiridos para fins de revenda ou insumo na prestação de serviços e fabricação de produtos para venda. Também entra no cálculo a energia elétrica e térmica, bem como locação de edifícios e equipamentos, pagos e utilizados para suprir as necessidades da PJ;

Para obtenção do valor da COFINS não cumulativa, é preciso multiplicar a alíquota de 7,60% pelas vendas do mesmo e pelas compras do mês. Com este cálculo será possível conhecer o CV- COFINS sobre vendas e o CC – Crédito sobre compras. Daí é só subtrair o CV pelo CC e assim identificar os valores para contribuição.

COFINS = CV – CC

Vendas do mês: R$ 20.000,00.

Compras no mês para revenda: R$ 9.000,00.

CV = Cofins sobre as vendas = R$ 20.000,00 x 7,60% = R$ 1.520,00

CC = Crédito sobre as compras = R$ 9.000,00 x 7,60% = R$ 684,00

COFINS = CV – CC = R$ 1.520,00 – 684,00 = R$ 836,00

CUIDADO COM OS TRIBUTOS

Para ambos os regimes tributários, fique atendo às datas de vencimento e respeitá-la deve ser prática constante. Do contrário, a empresa terá que arcar com juros e multas. E ainda poderá ter suas Certidões Negativas de Débito (CNDs) suspensas — documentos necessários para situações como uso de conta bancária e fechamento de negócios.

Outro cuidado importante é com a Escrituração Fiscal Digital (EFD) referente apenas a esses tributos, a EFD Contribuições. Ela deve ser preenchida e transmitida mensalmente com informações sobre valores devidos, alíquotas de PIS e COFINS, pagamentos e possíveis créditos.


E aí, está preparado para calcular o PIS e COFINS da maneira correta? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

Governo de São Paulo oferece empréstimo para MEIs de até R$ 20 mil

foto de uma mulher em frente a uma loja, representando o empréstimo para mei

Conheça o programa de empréstimo para MEI lançado pelo Governo de São Paulo

Os microempreendedores individuais (MEIs) do estado de São Paulo agora têm a oportunidade de obter empréstimo sem juros para investir na melhoria ou na ampliação dos seus negócios. O programa Juro Zero Empreendedor, em parceria com o Sebrae/SP e a DesenvolveSP, prevê empréstimos de R$ 1 mil a R$ 20 mil.

O MEI não precisa de avalista, tem seis meses de carência e até 36 meses para pagar. Para os empreendedores que pagarem em dia, o juro é zero. Os recursos poderão ser utilizados para compra de máquinas, equipamentos, mercadorias e capital de giro produtivo.

Entre os critérios para obtenção do crédito, o solicitante não pode ter restrições junto ao Cadin Estadual, e terá que ter o seu plano de negócios aprovado pelo Sebrae-SP.

Como funciona o empréstimo para MEI do Governo

O acesso ao crédito é exclusivo para aqueles MEIs que concluírem um curso dentro do programa Super MEI, que oferece 50 mil vagas gratuitas em diversas opções de capacitação técnica no Estado de São Paulo. São opções que abrangem formação inicial dentro de áreas como construção civil, alimentos e bebidas, beleza e setor automotivo, entre outras.

Até o momento, cerca de 270 MEIs de todo o Estado já foram beneficiados com o programa Juro Zero Empreendedor.

Antes de solicitar…

Analise a situação da sua empresa!

É certo que todo empresário quer ver seu negócio prosperar e crescer, mas é necessário manter os pés no chão. Se precisar, converse com outros empreendedores e visite o SEBRAE mais perto de você para buscar orientações. Outras dicas para se levar em consideração antes de tomar a decisão de pegar o empréstimo são:

  • Analise o mercado e sua concorrência;
  • Analise a situação econômica e política;
  • Faça um cálculo médio de suas despesas;
  • Veja se essa é a melhor opção de empréstimo para MEI para você.

Caso entenda que essa é a opção ideal para o seu negócio, você deve manter a gestão financeira em ordem. O empréstimo para MEI pode ter suas vantagens e desvantagens, por isso seja crítico ao tomar essa decisão.

Preparamos um vídeo em nosso canal do Youtube onde você pode esclarecer algumas outras dúvidas sobre o MEI! Confira abaixo:


Você já pensou em pegar o empréstimo para MEI do programa Juro Zero Empreendedor? Comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.

Tudo o que você precisa saber sobre DANFe

Foto de um cliente emitindo o DANFE e enviando para o seu escritório de contabilidade

Nota eletrônica é um padrão mais moderno de documento fiscal, porque é um arquivo digital, criado para ser lido por computadores. Mas ao fazer uma compra ou contratação, pode ser que seu cliente precise de uma cópia legível para uma pessoa. Você sabe o que é um DANFE e qual é a sua função? Continue lendo:

ENTENDA O QUE É O DANFE E PARA QUE ELE SERVE

O QUE É DANFE

DANFE é a sigla de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). É uma representação gráfica da NF-e, já que é digital. Nele, constam os dados principais do documento fiscal, usado principalmente para a circulação das mercadorias e sem ele, o transporte não pode circular (está sujeito a receber uma multa, em caso de fiscalização).

O DANFE não substitui a Nota Fiscal Eletrônica, mas simplifica o acesso aos seus dados. Como contém a chave numérica de acesso da NF-e, ele autoriza que o detentor confirme a existência efetiva dessa nota fiscal em uma fácil consulta pela internet. Além da chave numérica, é obrigatório que o DANFE apresente um código de barras para ajudar na leitura da chave.

Além de confirmar a existência da NF-e e acompanhar o trânsito das mercadorias, no caso de o destinatário do produto não ser emissor de Nota Fiscal Eletrônica, o DANFE pode ser utilizada para auxiliar na escrituração contábil da transação. Neste caso, o documento deve ser arquivado pelo prazo legal exigido para as notas fiscais, para que possa ser apresentado quando solicitado. O DANFE também é utilizado para colher a assinatura do destinatário no ato da entrega da mercadoria ou prestação do serviço, cumprindo a função de comprovante da operação.

ELEMENTOS OBRIGATÓRIOS

Além da chave de acesso da NF-e e o código de barras que permita a leitura por leitor óptico, outros fatores precisam obrigatoriamente constar da Nota Fiscal Eletrônica, como por exemplo: data e horário de saída da mercadoria, placa do veículo, transportadora, natureza da operação e descrição das mercadorias – também necessitam constar do DANFE. Outra obrigatoriedade é o layout padronizado que precisa ser seguido. O modelo está disponível no Manual de Integração – Contribuinte, disponibilizado no Portal da Nota Fiscal Eletrônica, mantido pelo Ministério da Fazenda.

Se as informações obrigatórias ultrapassarem uma página, o DANFE poderá ser emitido em mais de uma folha, desde que estejam devidamente numeradas. Neste caso, em cada página deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:

  • Dados do emitente (razão social, CNPJ, Inscrição Estadual e Inscrição Estadual de Substituto Tributário, se houver);
  • A frase DANFE – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica;
  • O número e a série da NF-e, o tipo de operação, se é Entrada ou Saída, o número total de folhas do documento, a chave de acesso e o código de barras.

O SEU CLIENTE E O SEU ESCRITÓRIO GUARDAM OS DANFES?

Junto com as melhorias e rapidez que o DANFe trouxe, surgiu também uma outra e importante vantagem: menos gasto com papel. Porém, mesmo com a modernização da Secretaria da Fazenda, muitas empresas ainda acham mais seguro imprimirem suas notas fiscais e enviá-las ao escritório de contabilidade. Em contrapartida, existem alguns contadores que recebem os arquivos dos clientes via e-mail e imprimem para guardarem em seus arquivos físicos.

Também ocorrem casos de quando a empresa recebe o DANFe e os envia em envelopes para o escritório de contabilidade. Quando isso acontece, fica claro que nem todas as empresas e escritórios contábeis se atentaram às frequentes mudanças e atualizações do Sefaz.

Por isso, é importante que seu cliente saiba a importância do envio de documentos corretos para a escrituração e para o caso de uma fiscalização.

QUEM PODE IMPRIMIR O DANFE E EM QUE MOMENTO ELE DEVE SER IMPRESSO?

O DANFE deve ser impresso pelo emitente da NF-e antes da circulação da mercadoria, pois o trânsito de uma mercadoria documentada por uma NF-e sempre deverá estar acompanhado do DANFE correspondente, como citado acima. Respeitada a condição anteriormente descrita, o DANFE poderá ser impresso ou reimpresso a qualquer momento para atender às obrigações tributárias dos contribuintes envolvidos.

Imagem de um contador emitindo a DANFE digitalmente

DE QUEM É A OBRIGATORIEDADE DO ARMAZENAMENTO DO DANFE (EMITENTE OU DESTINATÁRIO)?

Quer saber se o seu escritório de contabilidade precisa guardar os DANFES dos seus clientes? A regra em geral é que o emitente e o destinatário deverão manter em arquivo digital as NF-e pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais, devendo ser apresentadas à administração tributária, quando solicitado. Assim, o emitente e o destinatário deverão guardas os DANFES digitais.

No caso da empresa destinatária das mercadorias seja emitente de NF-e, ela não precisará, portanto, guardar o DANFE (pois está obrigada a receber a NF-e), devendo guardar apenas o arquivo digital recebido.

Caso o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão de NF-e, poderá manter em arquivo o DANFE pelo prazo decadencial estabelecido pela legislação, em substituição ao arquivo eletrônico da NF-e, devendo ser apresentado à administração tributária, quando solicitado.

Por isso, é importante ressaltar que o destinatário sempre deverá verificar a validade da assinatura digital, a autenticidade do arquivo digital da NF-e e a concessão da Autorização de Uso da NF-e.

O MEU ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE PODE SER AUTUADO PELAS NOTAS FALTANTE DOS MEUS CLIENTES?

Em alguns casos, o seu escritório pode ser autuado sim. O Decreto 5.844, determina que o contador será responsabilizado, junto do contribuinte, por atos de falsidade em documentos por ele assinados e por irregularidades de escrituração cujo objetivo é fraudar impostos.

Leia o texto:

“Art. 39. Os balanços, demonstrações da conta de lucros e perdas, extratos, discriminações contas ou lançamentos e quaisquer outros documentos de contabilidade, deverão ser assinados por atuários, peritos-contadores, ou guarda-livros legalmente registados, com indicação do número do respectivo registro.

1º – Esses profissionais, dentro do âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, serão responsabilizados, juntamente com os contribuintes, por qualquer falsidade dos documentos que assinarem e pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar o imposto de renda.”

Então, para não ter mais problemas, a melhor forma de obter documentos fiscais é estabelecendo um cronograma específico para receber de seu cliente. A parceria entre a empresa e seu contador deve ser constante.

COMO EMITIR O DANFE?

O Ministério da Fazenda recomenda que seja utilizado o mesmo sistema gerador da Nota Fiscal Eletrônica para emitir o DANFE, já que não pode haver divergências de dados entre DANFE e NF-e. Por isso, basta configurar o seu sistema gerador de NF-e para que este também emita o DANFE.


E aí, está pronto para dizer adeus a pilha de papel e ter tudo documentado digitalmente? Ficou com alguma dúvida ou tem alguma sugestão para dar aos contadores? Entre contato conosco, comente e participe para que possamos melhorar, cada vez mais, os conteúdos do Abertura Simples.