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Como abrir um e-commerce? Passo a passo completo

O que você verá neste artigo:

Abrir um e-commerce se tornou o sonho de milhares de pessoas em todo o Brasil. Confira neste manual completo tudo o que você precisa para começar a sua loja virtual!

A pandemia da covid-19 fez com que muitos empreendedores precisassem se reinventar no mercado. Isso porque, o fechamento de comércios não essenciais durante o lockdown fez com que milhares de empresas migrassem para o online para seguir lucrando. 

Em contrapartida, o cliente também mudou sua forma de consumo, passando a comprar mais por lojas virtuais. Prova disso é que somente no primeiro semestre de 2020, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 47%, a maior alta em 20 anos, segundo a 42ª edição de Webshoppers, pesquisa realizada pela Ebite | Nielsen, em parceria com a Elo.

Já em 2021, o e-commerce brasileiro registrou um faturamento recorde, totalizando mais de R$161 bilhões, um crescimento de 26,9% em relação ao ano anterior. Ainda neste ano, o número de pedidos aumentou cerca de 16,9%, registrando 363 milhões de entregas, segundo levantamento realizado pela Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento do e-commerce brasileiro.

Os números impressionam, né? E eles só tendem a crescer. Afinal, os hábitos do consumidor mudaram e cada vez mais as pessoas estão realizando compras pela internet. Então, se você está pensando em abrir um e-commerce, saiba que não poderia ter um momento melhor para isso.

abrir um e-commerce

O que é e-commerce?

Se você chegou até aqui é porque já tem interesse em abrir um e-commerce e, com certeza, já sabe o que é. Mas, só para refrescar a memória, trata-se de um termo em inglês que remete ao comércio eletrônico, que abrange toda transação comercial, seja ela de compra ou venda, realizada pela internet com o auxílio de algum equipamento eletrônico.

Popularmente conhecido como loja virtual ou loja online, o e-commerce é aquele site que permite com que pessoas e empresas possam vender pela internet seus produtos ou serviços.

O e-commerce se tornou um fenômeno e, por isso, abrir uma loja virtual é sinônimo de sucesso na certa. Afinal, com uma loja online, é possível alcançar pessoas de todo o Brasil e do mundo.

Como funciona o e-commerce?

O e-commerce funciona de forma muito autoexplicativa, como uma espécie de vitrine virtual. Trata-se de um sistema de vendas que permite que o cliente acesse qualquer loja, por meio de qualquer dispositivo com acesso à internet, a qualquer hora e lugar.

Além disso, em um e-commerce o cliente também tem acesso a uma descrição completa sobre o produto ou serviço em questão, pode escolher variações de cores e tamanhos, realizar o pagamento de forma online (por boleto, cartão de crédito, pix ou depósito bancário) e, ainda, cadastrar um endereço de entrega para receber os produtos na sua própria casa.

É importante que, ao decidir abrir um e-commerce, o empreendedor se atente a todas as funcionalidades que compõem uma loja virtual de sucesso. Isso quer dizer que é primordial que o seu site garanta uma navegabilidade rápida e agradável, além de uma compra 100% segura. Isso fará com que os clientes fiquem satisfeitos com a experiência e retornem à loja.

Por que investir em um e-commerce?

Eu tenho certeza que, se você está pensando em abrir um e-commerce, em algum momento já deve ter pensado “será que eu devo?”, “será que esse mercado é para mim?”, “porque eu deveria investir em um e-commerce?”. Acertei? Bem, é claro que empreender não é nada fácil, mas a internet oferece inúmeras possibilidades e traz milhares de vantagens para o empreendedor que deseja abrir uma loja online. Confira a seguir alguns dos motivos pelos quais você deve investir em um e-commerce!

Funciona 24 horas por dia

Enquanto uma loja física possui horário de funcionamento e pouquíssimas contam com a possibilidade de funcionamento 24 horas por dia. Isso não se aplica a um e-commerce, já que todos os sistemas de hospedagem deixam a sua loja disponível 24 horas por dia, permitindo com que os clientes possam realizar as suas compras até de madrugada, por exemplo. Em outras palavras, você fatura enquanto dorme sem ter gastos extras com colaboradores ou energia elétrica.

Expansão geográfica

Independentemente se você more em uma grande metrópole ou em uma cidade pequena do interior, ao abrir um e-commerce, você conseguirá alcançar um público enorme, alcançando pessoas de todo o Brasil. 

Para isso, será necessário realizar uma boa análise de possibilidades de frete. Você pode prospectar parcerias com transportadoras das mais variadas, além dos Correios, bem como utilizar formas de pagamento universais, como o PayPal. 

Economia

É cada vez mais barato abrir um e-commerce e mantê-lo em funcionamento. Para quem já possui um espaço físico para isso, o investimento é ainda melhor, uma vez que você poderá utilizá-lo como parte da sua estrutura.

Basicamente, os custos que você terá são:

  • Plataforma de hospedagem da loja virtual;
  • Compra de estoque;
  • Emissão de notas fiscais;
  • Investimento em marketing digital;
  • Contratação de um ou mais funcionários para a sua área de atendimento ao cliente.

Claro que também é bastante coisa, mas, em comparação a uma loja física, os gastos são bem menores. Quer uma prova disso? Então, pegue papel e caneta e faça uma lista de custos custos estimados que você poderia ter em uma loja física, incluindo:

  • Custos com aluguel;
  • Valor gasto com água, luz, internet e segurança;
  • Salário dos funcionários;
  • Impostos;
  • Custo de matéria-prima.
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Qual a diferença entre e-commerce e marketplace?

É muito comum que haja uma certa confusão na associação de e-commerce e de marketplace. Porém, é extremamente importante ter em mente que se tratam de dois canais de vendas completamente diferentes.

O marketplace é uma espécie de shopping online onde milhares de marcas vendem seus produtos em sites renomados, como o Mercado Livre e o Magazine Luiza. Esse tipo de site costuma ter muitos acessos, o que facilita muito nas vendas, principalmente para quem está começando. E é exatamente por esse motivo que o marketplace acaba se tornando uma das principais portas de entrada para quem deseja abrir uma loja online. 

Já o e-commerce, como você pôde perceber, é a sua própria loja, que está sob seu domínio e comando, onde cabe a você e sua equipe realizarem todos os processos de anúncio, venda e gerenciamento da loja.

Outra diferença entre e-commerce e marketplace é que o segundo demanda um valor de investimento inicial bem menor quando comparado a um e-commerce. Afinal, toda a estrutura do seu site estará abaixo de uma plataforma que já te ajudará com boa parte dos custos de suporte e afins. 

Além disso, no marketplace o empreendedor se depara com usuários em etapas mais avançadas na jornada do consumidor. Afinal, eles já estão procurando por uma plataforma de vendas online reconhecida e, por isso, 90% desses consumidores já possuem o desejo de comprar. Já em um e-commerce, você precisará atrair seus consumidores até o seu site, gerar uma audiência para, somente depois disso, começar a realizar as suas vendas.

Como montar um e-commerce do zero?

Assim como em qualquer outro segmento, montar um e-commerce requer uma série de cuidados, que envolvem desde a definição do produto ou serviço que você vai vender, até o planejamento das estratégias para alcançar e captar mais clientes. Não basta apenas ter um site com alguns produtos, é preciso que você se prepare para receber o maior número de clientes possível, e isso deve ser feito antes de você abrir a sua loja virtual.

Dito isso, vamos ao passo a passo de como montar um e-commerce do zero. Continue a leitura!

Tenha um plano de negócios

O primeiro passo para montar um e-commerce do zero é planejar. Sem isso, nada vai para a frente. Para isso, você deve analisar e responder três perguntas essenciais. São elas:

  • O que você vai vender?
  • Para quem você vai vender?
  • De que você vai comprar?

Esse planejamento deve ser de forma escrita, envolvendo todas as questões do negócio. O plano de negócios de uma empresa deve conter informações como estoque, logística, público-alvo, tipo de produto que será vendido, mercado potencial, investimentos, área de atuação e muito mais. 

Leve em consideração também as tendências do mercado e os dados econômicos. Os fatores externos influenciam diretamente no seu negócio. E é claro, não se esqueça de analisar os concorrentes e o que você fará para se destacar vendendo produtos semelhantes.

Crie uma identidade visual para o e-commerce

Em uma loja física, a estrutura e aparência são pontos muito importantes na captação de clientes. Isso acontece também nas lojas virtuais. O seu site deve ter uma identidade visual bem estruturada, organizada e atrativa, para que as pessoas consigam encontrar o que querem de forma fácil.

Mas afinal, o que é identidade visual? Trata-se do conjunto de imagens, cores, símbolos, logotipos, fontes e padrões visuais que representam graficamente a sua loja. Por isso, a identidade visual do seu site deve ter a cara do seu negócio. É interessante que ela passe credibilidade, modernidade, e, claro, que também seja fácil de navegar.

É indispensável que esse trabalho seja feito por profissionais experientes e atualizados sobre as principais tendências. Durante esse processo, deve ser definido o padrão visual, as cores, disposição de fotos, fontes e muito mais. A criatividade deve ser bem explorada, mas de forma consciente. Um site com muitas informações ficará poluído, e de difícil compreensão.

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Escolha um domínio para a sua loja online

Chegou a hora de escolher o nome da sua marca. E, tão importante quanto realizar essa escolha, também descobrir se ele está disponível na internet. O domínio do site é o endereço que levará as pessoas até sua loja virtual. Ele não precisa necessariamente ter o mesmo nome, 100% igual ao da sua marca, mas o ideal é que seja, para que o cliente possa assimilar com mais facilidade.

Além disso, se o endereço for um nome mais curto e simples, ela será mais fácil de ser lembrada e pronunciada. Tudo para que o cliente não tenha problemas na hora de digitar o site.

Pense que quanto melhor o domínio escolhido, menos você terá de gastar com divulgação, pois a memorização do nome já garante que muitas pessoas se lembrem de uma ou outra empresa. Além disso, ter um bom domínio pode garantir também um melhor posicionamento no Google e nos demais sites de busca.

Escolha uma plataforma para e-commerce

A escolha da plataforma ideal é talvez o passo mais importante para abrir um e-commerce do zero, pois é ela quem vai determinar o futuro da sua loja virtual. A plataforma é como uma casa, ao mesmo passo que o domínio é o endereço.

Uma plataforma flexível e sujeita a mudanças é essencial para que você possa adaptá-la às suas necessidades e preferências. Vale lembrar também que as plataformas gratuitas são mais limitadas a isso, podendo atrapalhar o crescimento do seu negócio.

Basicamente existem duas opções de plataformas recomendadas: Open Source e as plataformas alugadas.

A Open Source é um sistema de código aberto, permitindo que você customize a sua escolha na hora de montar o seu e-commerce. Dessa forma, é possível mudar o layout e as funções à sua escolha, porém não são a melhor opção para quem quer começar com algo simples e de baixo custo, pois exige que você tenha conhecimento em programação ou contratação de alguém que entenda.

Já nas plataformas alugadas você apenas paga um valor (geralmente mensal) e não precisa se preocupar com o código do seu site. Basta alugar e já começar a cadastrar os produtos para começar a vender. De certo modo isso é eficiente para quem deseja começar um e-commerce com pouco dinheiro, porém limita as opções de deixar o seu site com a cara do seu negócio.

Crie um site responsivo

Com a definição do domínio e da plataforma para e-commerce, é importante que você crie um site responsivo. Hoje em dia, isso deixou de ser um diferencial, e se tornou uma necessidade. Os smartphones, tablets e até mesmo as Smart TVs fazem parte do dia a dia das pessoas, e muitas delas optam fazer suas compras pelo próprio aparelho. É nesse momento que surge a necessidade de ter um site responsivo.

Você deve estar se perguntando o que são sites responsivos. Acertei? São aqueles que, independentemente da plataforma ou do dispositivo em que estejam sendo acessados, adaptam seu layout ao tamanho e resolução de cada uma. É inviável criar um site diferente para cada dispositivo, por isso fica evidente a importância da responsividade no sucesso de um negócio.

Ter um site responsivo também ajuda a ter uma posição melhor nos sites de busca. Quem já se adaptou a esse modelo fica um passo à frente daqueles que ainda não se atualizaram. Dependendo da plataforma que você escolher para o seu site, é possível que ela já ofereça essa opção.

Cuide da segurança do seu site

A importância de um sistema seguro para sua loja virtual não deve ser deixada de lado. Não só pela segurança das transações eletrônicas, mas também pela experiência de compras de seus clientes. Afinal, ninguém quer passar suas informações de cartão de crédito em um ambiente que não transpareça segurança, né?

Empresas que trabalham com dados pessoais de clientes devem ter um Certificado Digital (SSL) que proteja essas informações. O certificado criptografa as mensagens entre empresa-cliente e cliente-empresa.

A informação só é descriptografada assim que é recebida pelo destinatário. Dessa forma, mesmo que haja interceptação entre a transmissão, não é possível acessar o conteúdo.

Se a empresa não investir na segurança do site, os riscos são prejudiciais para ambos os lados. Os programas conhecidos como “malwares” podem se infiltrar no seu servidor e acessar o banco de dados da sua loja virtual. Entre os riscos que uma loja virtual está sujeita estão as invasões para:

  • Modificar a estrutura do site;
  • Usar recursos do sistema;
  • Roubar informações do banco de dados de pagamento;
  • Roubo de outros tipos de dados, como mailing da loja.

Escolha as formas de pagamento

Ao mesmo passo em que você define os preços dos seus produtos por meio de uma análise do público-alvo e dos concorrentes, é necessário também escolher quais serão as formas de pagamento disponíveis no seu site.

Algumas plataformas oferecem a opção de pagamento através do próprio site, sem a necessidade de um intermediário. Mas é possível também efetuar o pagamento por outro meio, como o PayPal, por exemplo.

É importante que você ofereça diversas opções de pagamento para seus clientes, além do cartão de crédito. Muitas pessoas, principalmente por medo de oferecer seus dados, optam pelo boleto. Isso muitas vezes é um diferencial que pode levar os clientes a optarem pela sua loja e não por outra.

Invista no marketing do seu e-commerce

Perfeito, o seu e-commerce já está ativo! Mas se você não o anunciar, as pessoas nunca saberão que ele existe. Você deve investir na divulgação de seu negócio, seja por meio de redes sociais, e-mail marketing, anúncios, links patrocinados ou por outras diversas ferramentas, para que o seu negócio chegue até as pessoas certas.

Os consumidores procuram muito pela internet para buscar mais informações e comparar os produtos. Por isso, a importância de manter o seu marketing digital bem ajustado.

Para isso, será necessário desenvolver uma estratégia e desembolsar um certo investimento. Você pode contar com uma agência especializada em marketing digital, ou fazê-lo você mesmo. Mas não se esqueça de que esse trabalho deve ser constante, não apenas para anunciar mas também para manter um bom relacionamento com seus clientes.

Cuide da logística da sua loja online

Assim que sua loja online começar a vender, ela irá se deparar com um ponto crítico desse setor: o transporte das mercadorias a todos os clientes, em suas mais diversas localidades, com o menor custo.

Nesse momento, a logística tem o papel de planejar, executar e controlar o transporte, frete e embalagem dentro de fora da empresa. 

O dono de um e-commerce também precisa considerar o atendimento a distância para pedidos de produtos ou dúvidas. Esse atendimento pode ser realizado por e-mail, telefone ou, até mesmo, pelo WhatsApp.

Além de proporcionar uma vantagem competitiva, ter uma boa logística fará com que você agrade uma grande fatia de mercado. Ter um e-commerce do zero e não se preocupar com a estrutura logística é o mesmo que não esperar retorno. Isso pode, muitas vezes, gerar diversos prejuízos.

Atente-se à Legislação

Assim como acontece com lojas físicas, o e-commerce também possui leis, que são compostas, basicamente, pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) e pelo Decreto nº 7.962/2013, mais conhecido como Lei do E-commerce.

O primeiro foi criado muito antes do comércio eletrônico existir, portanto não possui elementos específicos para esse modelo de negócio. Já o segundo foi instaurado para completar as lacunas que faltavam no CDC, tornando-se o principal regulador de e-commerce no país.

As três frentes prioritárias da Lei do e-commerce são:

  • Informações claras e visíveis;
  • Atendimento ágil e eficaz;
  • Direito de arrependimento.
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Como abrir um e-commerce?

Agora que você já sabe tudo o que precisa para montar um e-commerce do zero, chegou a hora de aprender todas as burocracias e exigências que envolvem a abertura de um negócio. Estamos falando deles: o enquadramento tributário, a definição do tipo e porte da empresa, a escolha societária e diversas outras informações que serão cruciais para o funcionamento 100% legalizado da sua empresa. 

Continue a leitura!

1 – Escolha o tipo de atividade da empresa

Ao decidir abrir um e-commerce, você precisará identificar o segmento da atividade que deseja atuar. Atualmente, você pode escolher entre três opções: prestação de serviços, comércio e indústria. 

2 – Escolha a natureza jurídica

O segundo passo para abrir um e-commerce é definir o tipo de natureza jurídica da sua empresa. Isso ajudará a definir o melhor enquadramento do regime tributário.

Esse é um procedimento indispensável. Cada uma das modalidades possui diferentes formas de aplicação às normas, por isso, é importante que se tenha muito cuidado. Existem diversas naturezas jurídicas para empresas, são elas:

  • Empresário Individual (EI): Uma única pessoa constitui a empresa, cujo nome empresarial deve ser composto por seu nome civil, completo ou abreviado. É a pessoa física titular da empresa, podendo constituir apenas uma em seu nome;
  • Sociedade Limitada (LTDA): É aquela que reúne dois ou mais sócios a fim de explorar atividades de produção ou circulação de bens e serviços. Inclui-se toda empresa que contribui com moeda para formação de capital social e realização da constituição empresarial;
  • Sociedade Simples (SS): Exploram atividades de prestação de serviços decorrentes de atividades intelectuais e de cooperativa. Ou seja, os sócios não exercem nenhuma atividade voltada ao comércio, e sim desempenhar suas profissões. Exemplo: contadores, advogados, cooperativas e representações comerciais;
  • Sociedade Anônima (SA): Todas as empresas que não atribuem seu capital social a um nome específico, mas sim se dividem em ações. Essas ações podem ser transacionadas livremente. Neste caso não é necessário nenhum contrato social ou outro ato oficial como nas sociedades limitadas.

3 – Escolha qual o porte de empresa abrir

A escolha do porte da empresa é uma etapa importantíssima e que deve ser realizada com muita cautela. Se essa escolha não for bem feita, você pagará impostos além do que é devido, ou pagará menos do que deveria. Em ambos os casos, isso trará inúmeros problemas com o Fisco.

Atualmente, os portes mais comuns de empresas que o empresário pode escolher são: MEI, ME e EPP. 

Para que a escolha seja assertiva, é importante que as especificações da empresa se adequem às exigências do porte desejado e respeitem o teto de faturamento estipulado em cada um dos portes.

Confira a seguir tudo o que você precisa saber a respeito dos tipos de porte de empresa.

  • Microempreendedor Individual (MEI): modalidade em que o faturamento máximo deve ser de R$81 mil por ano e não permite com que o empresário participe como sócio ou titular de outra empresa;
  • Microempresa (ME): são permitidos empresários individuais e sócios. O teto de faturamento anual é de R$360 mil;
  • Empresa de Pequeno Porte (EPP): modalidade em que a faixa de faturamento anual começa em R$360 mil e vai até R$4,8 milhões.
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4 – Documentos necessários para abrir um e-commerce

Para abrir uma loja virtual, você precisará apresentar uma série de documentos importantes. É preciso ter muita atenção às datas e prazos determinados para que eles sejam entregues. Isso porque, alguns desses documentos possuem data de validade e, por isso, devem ser entregues de acordo com ela.

Confira a lista dos documentos necessários para abrir uma empresa.

Para os sócios

Caso a sua empresa tenha sócios, será necessário reunir os seguintes documentos de cada um deles:

  • Certidão de casamento (se casados);
  • 1 cópia simples do comprovante de residência;
  • 2 cópias autenticadas do RG e CPF de cada (CNH também é válida);
  • 1 cópia de folha espelho do IRPF, caso tenha comprovado no ano vigente.

Para a empresa

  • CNPJ;
  • 2 cópias simples do IPTU do imóvel;
  • 2 cópias do Contrato de Locação ou Compra e Venda do imóvel.

Alvará de funcionamento para e-commerce

É muito comum que neste momento surja a dúvida sobre a obrigatoriedade de ter um alvará de funcionamento para um e-commerce. Por isso, sem enrolação, é importante que você tenha em mente que, sim, é obrigatório que você tenha um alvará de funcionamento para o seu e-commerce.

De acordo com a lei, comércios, indústrias, serviços e associações precisam, obrigatoriamente, de um alvará. Ou seja, todo tipo de empresa precisa de um alvará para funcionar, incluindo o e-commerce.

Na maioria dos Estados brasileiros é possível solicitar o Alvará gratuitamente pela internet. O documento é emitido pela Prefeitura Municipal ou por algum outro Órgão Governamental Municipal.

Para emitir um alvará de funcionamento, você precisará dos seguintes documentos: 

  • Planta do imóvel onde você pretende abrir seu negócio;
  • Cópia do recibo do IPTU pago;
  • CPF e RG, originais ou cópias, da pessoa responsável pelo negócio;
  • Cadastro do Contribuinte Mobiliário, ou CCM, obtido na Secretaria das Finanças;
  • O Setor, Quadra e Lote – também chamado de SQL – do imóvel;
  • Declaração de atividade: para que você usará o imóvel e qual área será destinada aos consumidores;
  • Certificado de conclusão de imóvel recém-construído.

5 – Realize o registro da empresa na Junta Comercial

A sua empresa só funcionará legalmente após ser registrada na Junta Comercial ou no Cartório de Pessoas Jurídicas do Estado do Paraná.

O registro é a verdadeira certidão de nascimento da empresa e deve ser feito antes de obter o CNPJ. Para isso, é necessário apresentar no cartório o Contrato Social e os documentos dos sócios da empresa.

6 – Abra o CNPJ da empresa

O processo para abrir um CNPJ de empresa é muito simples. Após registrá-la na Junta Comercial, você receberá o Número de Identificação do Registro de Empresa (NIRE). Ele será solicitado para entrar no site da Receita Federal para abrir um CNPJ.

No site, faça o download do Programa Básico de Entrada. Em seguida, imprima, preencha e envie o documento pelos Correios para a Receita Federal ou leve pessoalmente.

Abertura Simples

Nós, do Abertura Simples, realizamos todo o processo para que o empreendedor que deseja abrir um e-commerce realize seu sonho de forma rápida, simples e segura, sem dores de cabeça. Além disso, oferecemos diversos serviços adicionais aos parceiros que decidem abrir qualquer empresa conosco.

Entre as diversas vantagens da Abertura Simples estão o atendimento humanizado, serviço de entrega e recolhimento de documentos e o preço justo. Disponibilizamos também as funções de Contabilidade, Fiscal, Recursos Humanos e Legalização, como alvará de funcionamento, CADAN, Anvisa e muito mais.

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